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terça-feira, agosto 29, 2006

Arranhí tonific

Caros visitantes, está comprovado que aquando de uma bela gargalhada além de haver contracção do diafragma há também a contracção dos abdominais. Ou seja defequem naquelas porcarias que dão na televisão para tonificar os abdominais e venham ver o nosso blog 3 a 5 vezes por dia em sessões de pelo menos cinco minutos (o que dá cerca de um post) …isto são só vantagens a visita ao blog é gratuita e pode ser feita em qualquer local com Internet. Pela sua saúde não contrarie os estudos científicos.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

segunda-feira, agosto 28, 2006

Compras

Vim aqui denunciar um pormenor que assola todos os casais heterossexuais. A ida delas as compras… ahhh o terror na cara de tantos homens (atenção…eu não disse indivíduos do sexo masculino disse…homens)! É que quando elas vão às compras, não se aguenta. Levam horas a escolher roupa. Pior, experimentam a mesma t-shirt em preto, azul (azul bebé, azul marinho, azul riozinho, azul muito muito escuro, azul escuro, azul claro), lilás, cor-de-rosa, entre muitas outras. PORQUÊ?
Não podiam simplesmente experimentar uma e idealizar a cor? Não, isso era muito rápido…
Depois, ao contrário dos homens, não requisitam a nossa participação na escolha. Resultado: muitos, muitos senhores às portas das lojas. Quais são as lojas de senhora? São as que têm homens com cara de “porquêêêêêêêê!" Tão eu não tava tão bem em casa a ver um filme” ou “ estávamos melhor noutro sítio”. Outros ainda já estão tão atrofiados que pensam exactamente “_________________”. Até acho que quanto mais homens estão à porta da loja, melhor é a loja (tipo publicidade gratuita).
Algumas lojas até já têm a amabilidade de colocar um sofá para a malta esperar confortávelmente, uma vez que os bancos no corredor estão sempre ocupados com a senhora que está no final na meia idade/princípios da terceira com peso a mais que além de ocupar quase todo o banco com o seu grande rabo, ocupa o pouco que resta com os sacos das compras.
Pior mesmo são as lojas exclusivas para o sexo feminino. Mesmo que os homens não se importem de entrar e participar na escolha da roupa da senhora acompanhante… mas sempre que entramos numa dessas, parece que todas as senhoras que estão na loja (cerca de 25/30) olham para nós como que a pensar “tão páah? Não é suposto estares aqui… baza!”. Acreditem senhoras… é tipo tortura.
Conselho de resolução: Rapazes tentem convidar um casal amigo, assim enquanto elas se divertem vocês conversam. Se não for possível… raparigas peçam a participação do vosso companheiro e, se tiverem que entrar naquelas lojas só de mulher… protejam os vossos entes queridos.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

Mil e tal

Escuta lá! Assim como quem não quer a coisa, há bocadinho viemos ver se isto ainda funcionava, e tinhamos mil e tal visitantes no contador. Parecendo que não ainda acaba por ser um bocado "bué". E isto sem menção diária à Floribella nem ao Wrestling. A gente, como o Martinho Lutero Rei, temos um sonho que era termos buéééééééééé da malta a visitar e a mandar o bitáite aqui no respectivo local, queremos opiniões. Formalmente, este post pretende celebrar a milésima décima quarta visita a Arranhí Pacanherra, mas visto que praí metade das visitas fomos a gente os 4 a tentar meter os vídeos, na prática temos só cerca duns quinhentos, sendo também verídico que destes, vários são repetidos, a gente gemifra tanto a cabeça das pessoas, que elas acabam por ir ao blog, normalmente mais do que 0,5 vezes por dia. Ora, fazendo as contas, o número total de visitantes deve ser por volta de uns 10, vá 11. Ainda assim, essa dúzia que cá vem, vem porque gosta do nosso trabalho (ou se calhar é porque nós somos uns grandes chatos, mas daqueles que enervam). Ora assim, muito obrigado. Ah, e vão dizendo aos amigos dos vossos amigos da existência deste espaço, só para que não sejam sempre os mesmos 10; não é que a gente não goste de vocês, mas é que precisamos de nos expandir à bruta.
AP

domingo, agosto 27, 2006

Pfuh... E as gajas que lá haviam...!? Meu Deus Nosso Senhor!
AP

sexta-feira, agosto 25, 2006

Barricado no wc

Chegaram recentemente às nossas instalações imagens de um recente incidente ocorrido nos compartimentos sanitários da PacanherraTV. Neste excerto vê-se Aníbal Militão barricado no WC dizendo que não sei quê e de seguida que explodia com aquilo tudo!

FATACIL 2006

Também conhecida como FATACIL, a Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (será que não havia mais nada para acrescentar?!...) contou mais uma vez com a participação de Arranhí Pacanherra (entrámos todos à bórliu) e, por ventura, de Marco Paulo (como é possível?) entre muitos outros. C'um catano, é que estamos mesmo em todo o lado e em todas! Onde quer que haja festança e paródia, estamos lá nós. Este extraordinário e peculiar evento aborda (embora sem qualquer ligação estabelecível com o seu nome), surprendentemente, artesanato, turismo, agricultura, comércio, indústria, como também canetas, e gajas, e geleia de medronho (aconselhamos a provarem), e pin's, e gajas, e passatempos para se ganhar viagens, e cavalos, e gajas... boas (!), e concertos magníficos com luzes polifónicas, e mini-golf com apenas 1 buraco, e gajas, e matraquilhos (diga-se, ganhámos nós os 2 aos outros 2 que sobram), e pão com chouriço, e gajas, entre muitas outras coisas, como por exemplo gajas... moderadamente boas. Isto lá se passou e passou-se lá. Já falámos das gajas boas que lá haviam...??
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

quarta-feira, agosto 23, 2006

"Ai, estou no Algarve..."

Aí há atrasado, ia eu transeunteando alegremente pela FATACIL, com um belo saquinho da Mapfre na mão, e oiço assim: "Ai, estou no Algarve...". Intrigado, dirigi a minha atenção ao emissor do ruído, de tal modo que vim a saber que era uma velha estúpida.
Parece que é fino vir pó Algarve de férias. De tal maneira fino, que essa malta lisboeta que para aí vem, se for preciso passam o ano todo a comer sopa de larétumtum (água, pão e azeite nenhum), para no Verão virem passar um mês hospedados num Hotel. Ora, o que isso provoca é amontoados de gente e de trânsito e de filas e de parvos e de confusão, o que me trasntorna razoavelmente. Quer dizer, tou eu descansado no meu local de residência, a fazer o que me dá mais prazer, como por exemplo, agora assim ao calhas, papar pitas à pala, e vêm aqueles palhaços, que tão de férias no Algarve. Então e eu, que passo cá o ano todo, e mamo com os preços altos o ano todo. Hã? Sou fino?
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

segunda-feira, agosto 21, 2006

E-mail

Depois de muita gente (a maior parte raparigas, eram praí 3 nas 5 pessoas que pediram) ter pedido o nosso contacto via e-mail, a pedir massagens tailandesas, chegou o momento de vos deixar aqui o nosso mail, para o amandamento de futuros bitáites, e até para combinações de espectáculos ao vivo ou então para trocas de ideias e recalcitres (Se tens uma ideia ou teoria que soe a Arranhí Pacanherra, manda que a gente rsponde sempre). Aqui vai o endereço para quem quiser falar connosco. Para quem não quiser, tem que levar com ele á mesma, porque precisamos de 1 guarda-redes para os jogos de 4ª feira à tarde: arranhi-pacanherra@hotmail.com
AP

Jornal Pacanherra

Poça! Houve problemas no teleponto...

sábado, agosto 19, 2006

Gapácio Até ao Fim!


Pode dizer-se que lançámos os foguetes e apanhámos as canas. (E também se pode dizer que o Cláudio Ramos é maricas, que não é mentira nenhuma.) O que é facto é que a festa acabou e nós, como bons convivas, não podíamos deixar um evento daqueles estagnar de forma tão agressiva. É verdade: ficámos lá para “rapar o tacho”! Já haviam carrinhas e camiões a desmontar o estandarte, mas nós sempre ali, firmes, a manter a chama viva (ainda chegámos a apanhar umas coidas [ou será côdeas?!] de pão para molhar no azeitinho!) Só os securitas é que nos tiraram de lá (e só porque eram quase uns 15) e mesmo assim não o fizeram sem termos antes a fotografia na mão! (Somos apenas 3 na foto porque um dos membros Arranhí Pacanherra se sentiu intimidado pelo tamanho dos securitas (que, friso, eram quase 32) e fugiu antes que tirássemos a foto).
Antes de terminar, queríamos agradecer ao Excelentíssimo Sr. Pai do Luís Pedro que, de forma amigável, nos tirou esta fotografia e depois nos devolveu a máquina, perdendo assim uma bela oportunidade de ter ficado com uma HP M417 de 5.2 Megapixels.

P.S. - Ah! Foi mentira! Tirámos a foto por mero acaso; estávamos a passar por lá e pronto. E securitas, esses, não haviam: inventámos isso só para a história parecer mais emocionante. Acreditaram, não foi? Eh, somos mesmo brincalhões!
AP

À Bola

Fomos à bola ver a bola e o Bola. Como somos os Arranhí Pacanherra, temos, obrigatoriamente, de estar em todas, desta vez foi no Mundialito de Futebol de Praia, na Praia da Rocha/ Portimão.
Ao chegar ao recinto, tivemos de acampar – diga-se, mesmo à porta do estádio; as pessoas que iam entrando tinham de nos contornar, e, por isso, algumas até nos lançaram maus-olhados (o que é que fariam se quisessem entrar num estádio e tivessem de passar por um grupo de 3 marmelos estrategicamente sentados e a comer esfusiantemente à porta do mesmo?) – e tudo isto porque não nos deixavam entrar com as tampas das garrafas lá para dentro.
Inicialmente a ideia era pedir ao mítico Bola 7 que posasse para a nossa máquina açoitando-se na nádega, de forma a fazer «Arranhí Pacanherra», para que figurasse nos nossos materiais de merchandising, mas perante um olhar de “o que é que estes caras querem?”, ficámo-nos apenas pela foto em comunhão. (Bola, quem ficou a perder foste tu. Hás-de querer uma T-shirt Arranhí Pacanherra tamanho XXXXXXXL, e depois a gente há-de dizer: “o que é que este cara quer?”) Enfim, lá tentámos meter o Bola 7 e a gente numa só foto, mas foi impossível: é como fazer uma corda de marinheiro passar pelo buraco da agulha, então, ficámos apenas dois de nós, e, mesmo assim com as costas de fora.
O Logótipo Arranhí Pacanherra na t-shirt do Bola 7 é só porque não podemos fazer publicidade à Caixa Geral de Depósitos.
AP

Mas que raio...!?


Estas duas fotos foram capturadas com apenas 3 metros de distância (no mesmo local, portanto) e parece que há aqui uma dúvida em relação ao nome do local. Para bem da dignidade dos moradores deste local, é bom que o nome verdadeiro seja Estremal (porque estrumal = sítio onde se armazena estrume).
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

sexta-feira, agosto 18, 2006

Nota valiosa

Olhem o que nós encontrámos ontem na rua! Esta vale.. pxxxx... "bué"! Já não se faz destas hoje em dia. Uma nota tão valiosa como esta tem perdurar no tempo, por isso aqui fica ela até que o tempo a desgaste... AP
Cláudio Ramos.
E chega. Ou querem mais? Não sei se aguentam.
Então vá: José Castelo Branco.
Sinceramente, há quem me dê vontade de rir mesmo sem dizer nada.
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

quinta-feira, agosto 17, 2006

Camionistas Indianos

Já repararam nas asneiradas ditas durante as entrevistas? É excelente…prestem agora atenção a história e ao comentário, só para ter a certeza que não fui eu que percebi mal.
Na índia grande percentagem dos camionistas têm sida, longe da família e após longas horas ao volante não resistem a tentação da carne por 2€. Muitos deles nem sabiam o que era nem como utilizar o preservativo. Para combater tal facto a empresa de autocarros decidiu organizar uma festa de esclarecimento para informar os trabalhadores como se haviam de proteger. Durante a festa a jornalista pergunta a um funcionário “qual é a diferença agora que está informado?” ao que ele responde comum grande sorriso “antes fazíamos sexo sem protecção, agora pensamos nas nossas mulheres e filhos”. Ena…será que pensar que estamos a trair a mulher nos protege das doenças? Isto demonstra o carinho dos camionistas para com a sua família…ou então é apenas adultério.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

Géiser?

Ontem, as 4:45 da manha, enquanto curtia a falta de sono e tentava dormir vendo um pouco de televisão, tropecei num programa do canal odisseia chamado “dirty jobs”, no qual o senhor locutor passa pelos trabalhos mais esquisitos e menos pretendidos, tipo produtor de carvão, limpa chaminés, reparador de esgotos, central de tratamento de águas. Desta vez o senhor passou um dia com uma empresa de limpezas. De notar que o senhor ficou deveras surpreendido com as limpezas a efectuar. Aquela empresa foi solicitada para limpar a casa de uma senhora, cuja sanita tinha jorrado todos os cocós da vizinhança. Qual géiser havia cocós até a porta…não se via o chão…repito, não era possível ver o chão, estava tudo coberto da merda alheia e, como se não bastasse, os dejectos humanos serviram de local ideal para que se instalassem bolores…resumindo, casa, com cobertura de cocó e bolor…hmm qual bolinho de chocolate. De referir ainda a aula de biologia acerca de bolores. Agora imaginemos que a senhora dona da casa estava a defecar (obrar, vulgo cagar) quando ocorre o fenómeno do géiser de cocó…huhuuuuuuu que era feito dela? Transformava-se em africana a força? Regurgitava as fezes da vizinhança durante uma semana….hmm realmente há coisas mais bonitas para imaginar. Prometo que para a próxima falo de algo mais agradável. Mas tentem lá imaginar se fosse no vosso lar…bom é melhor parar este cheiro psicológica a fezes já me está a perturbar.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

Praga em sms

É engraçado como uma simples mensagem de telemóvel pode mudar a nossa vida! Então agora reparem, há coisa de 2 dias atrás recebi uma mensagem que dizia os seguintes caracteres: "BAETO NA MPAHA KE TE EBMEI I ZAQEP WEYO isto é 1praga k te imped d namorar. tns k mndr este sms a 10 pessoas. E km te devolver é pk ker namorar ou curtir ctg". ...Vamos lá ver uma coisa... mas será que as pessoas não têm mais nada que fazer do que mandar mensagens a rogar pragas ás outras?! Ainda por cima de namorar! Mas será que aquela linguagem veio de onde? Grécia, Turquia, Azerbeijão? Porque não em português? É que assim podem estar a brincar e não ser nenhuma praga e assim uma pessoa é que fica arreliado! Vá, se fosse em inglês ou espanhol ainda percebia alguma coisa, agora aquilo?! Assim que ponham a praga no cú de Judas! Agora se fosse num português correcto claro que aceitava na boa a praga! Outra coisa: porquê 10 pessoas e não 5? É que uma pessoa pode não ter 10 contactos no cartão(calma que não é o meu caso)! Agora vem a parte mais emocionante: se lhes mandar de volta, é porque quero namorar ou apenas curtir com essa pessoa! Ora, para quem não quiser dizer directamente á pessoa que gosta dela, temos esta ocasião única, onde basta reenviar a mensagem para a pessoa que gosta, e assim como quem não quer a coiosa, e tal que é uma praga- toma, uma resposta indirecta a dizer que gosto de ti! ...Afinal acho que a minha amiga só mandou isto por causa da última parte... No final de ler a mensagem, como sou 1 bocadinho superticioso, mandei a uma pessoa, á mesma que me mandou. Eh pá nunca se sabe, pode ser que ela queira algo mais. É que esta vida sem ninguém está difícil... E pragas é o que não quero!
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

quarta-feira, agosto 16, 2006

Báita Bit

Própes. Somos uns Ganguestéres do Gueto.



Nota (ena, que esta é das grandes!): Baita Bit é um bitáite animado que adquire uma visão semelhante à do mundo negro da basófia.
Isto é só uma pequena amostra daquilo que nós, quatro mariolas, somos capazes de fazer. Com o tempo, ainda hão-de vir mais e melhores sketches.

Tony Car...Caraças...!

Hoje, enquanto almoçava com a minha mãe, fui “obrigado” a levar com um barulho irritante: um concerto do Tony Carreira que a TVI, em mais uma das suas pancadas de trazer coisas estúpidas para a televisão, transmitiu. Felizmente, estava de costas para a televisão, mas mesmo assim, tive de ouvir alguns 12 minutos de pura galhofa e enjoo (sim: já não sabia se me havia de rir, ou se vomitava os carapaus alimados). No meio do almoço, a minha mãe, enquanto regozijava alegremente com os talheres aquelas músicas, disse uma coisa… uma coisa… sei lá, disse isto: “Este homem tem tudo para ser feliz.”. Eu, após ter soltado uma subtil gargalhada, pensei: não. Este senhor não tem nada tudo para ser feliz, a não ser que a minha ideia de felicidade ande muito longe da dele (o que é bem provável), senão vejamos: ter um clube de fãs cujas idades médias andam entre os 30 e os 60 anos, não me parece muito motivador; correr o mundo a cantar músicas daquelas, envergando nos espectáculos camisas de lantejoulas de cores amaricadas, também não me parece cativante; ter um filho assim (já não chegava o pai a cantar, tinha de vir o filho igualzinho e com os mesmos tic’s!). Conclui que a única coisa dele capaz de trazer a felicidade a um Homem são os cachets que amealha em cada espectáculo. Mas ainda assim, acho que não trocava o meu porte franzino, mas masculino, pelos cachets do (reparem na masculinidade do nome) Tony Carreira. Isto há coisas…!
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

segunda-feira, agosto 14, 2006

É só para avisar que se não tirarem já as bandeiras das janelas, o que vão obter em 2008 é um pedaço de pano verde-clarinho e cor-de-rosa.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

Tá na moda

É Verão, o globo terrestre roda 360º graus por dia, o que faz com que haja 12 horas de sol e 12 horas de lua. É por esta razão que o Algarve está na moda! Terra do turismo, praia e gajas boas (beatches), o Algarve destaca-se como o centro da capital do conhecimento de pessoal, principalmente à noite em discotecas, quando um ou outro já se encontra um nível acima da fasquia do alcóol. Ora, no outro dia fui cortar o cabelo. Pensei qual o corte de cabelo que está na moda, de maneira a facilitar o engatamento de gajas, e lá escolhi o melhor corte de cabelo: "ah olhe é para cortar aqui dos lados e atrás á maquina zero e em cima corte assim curtinho à tesoura e para ficar do mesmo estilo como agora" disse eu à senhora ucraniana empregue no barbeiro onde vou desde os 7 anos. (isso mesmo, senhora ucraniana cabeleireira que é o que está na moda!) Após o corte de cabelo era outra pessoa, senti-me rejuvenescido, mais jovem e com pedaços de cabelo corto colados em todo o corpo. Quando saí do barbeiro/cabeleireiro (porque é unisexo) toda a gente olhava para mim com outros olhos, sempre com um belo sorriso nos lábios... quando cheguei a casa e olhei para o espelho é que reparei que eles estavam-se a rir da quantidade de cabelos cortos que tinha colado à cara. No dia seguinte, os meus colegas de trabalho: "eh lá cortaste o cabelo?" e eu para ter piada, saíu-me esta que aacho que até está na moda: "ah não, foi uma ventania agreste que passou por cima da minha cabeça!" Eu sei, já é muito utilizada, mas pronto, também para uma resposta de poucos segundos foi o máximo que consegui. Mas olhem, ontem ia entrar com mais 2 amigos num bar todo fashion, que até está na moda ali na praia da rocha, só que o porteiro não nos deixou entrar porque era preciso convite. Ora eu, como RP que sou aí nas nights de portimão, cheguei-me á frente e disse-lhe: "Tão comé? Dá para entrar ou tenho que chamar aí o meu amigo qué chefe de cozinha han?" e ele:" Ah.. desculpe, não reparei que estava a utilizar esse corte de cabelo! Muito bem, podem entrar!" E agora digam lá que o meu corte de cabelo não está na moda hen?!
Nota: Era só para esclarecer, que na verdade não conseguimos mesmo entrar no bar, porque era vip demais para nós.. ah e porque também não tinhamos convite. Lá tivemos que gastar dinheiro para outro bar não tão fashion, mas que até está na moda este verão...
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

sexta-feira, agosto 11, 2006

Pior pior são Moscas!

Moscas - insectos dípteros esquizóforos da subordem dos ciclórrafos, com cerca de 80 mil espécies descritas, que se dividem em caliptrados e acaliptrados e numerosas famílias pode ir desde a mosca doméstica (a mais comum e talvez mais irritante) até á mosca mais esquisita, como por exemplo: a mosca-berneira; mosca-de-fruto ou a mosca-do-banheiro; mosco-do-pombo; mosca-dos-olhos (também conhecida como lambe-olhos), etc. Após este momento de cultura passemos a outro momento... No outro dia descobri que a duração média de vida de uma mosca é de 48 horas de vida! Impressionante! Ora com o aperto do calor, elas andam aí e na área onde trabalho vejo mais vezes moscas do que os meus colegas. Isto quer dizer apenas uma coisa: Extermínio! E lá foi, veio o exterminador com o seu instrumento pulverizador de veneno, esborrifando tudo o que aparecia á frente. Tudo menos as moscas. Tá bem que elas vivem apenas 2 dias, mas malçuadas... e para morrer?! Quem dá conta delas? Após a pulverização da área fui contabilizar as mortes ocorridas e... apenas 6. E 2 delas quando ia para enxotá-las do balcão, voaram em espiral para cima e para baixo, ou seja, ainda andaram a gozar com um gajo! Dia seguinte: Normalmente as centenas e centenas de moscas em tudo o que era corpo humano. Solução: Começámos a fazer mata-moscas em papel (receita- retire 3 a 4 folhas de papel brancas da sua impressora, enrole-as e numa das pontas espalme. Faça 1 pequeno teste na ponta de uma mesa para ver se está correctamente sólido e fazer um barulho tipo este: Páaaahf) , entrámos na área dos coletes, e após 8 horas de trabalho = 642 moscas mortas! Isto é verídico! Nunca vi tanta mosca morta, esparrachada no chão e algumas só com as tripas no mata-moscas caseiro. No final, rezámos uma Ave-Maria e dois Pais-Nossos em memória das que morreram, pois nós também gostamos de fair-play. Deixem-me só que vos diga que algumas delas foram mortas duas numa varatada só (este exemplo foi um dos melhores pois estavam a fazer o chamado amor em pleno voo, maroootas. Neste momento elas devem ter pensado: "f*d*-se, nem me deixou vir nem nada, cabrão!") e houve ainda uma vez que matei 3 numa varatada só. Até me deu pena... Por acaso não me deu, porque estávamos a ver quem matava mais moscas numa palmada só e houve lá alguém que matou 4 de uma vez, pelo que eu fiquei em 2º lugar. Enfim, são coisas da vida... Só o que sei foi que no dia seguinte lá estavam mais outras centenas. Resolução: chamámos outra vez o Exterminador e lá deu cabo delas... lá tivemos paz e sossego... durante dois dias. Aghhhhhhh!!
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

Olha! Um Post Interactivo!

Então e não é que hoje me apetece falar com pessoas sobre um dos maiores problemas do mundo desde sempre (a seguir à Guerra Islâmica e ao preenchimento da cédula do Cláudio Ramos com um "M" no local onde perguntava o Sexo, e se calhar mais uns quantos, tipo SIDA e o Benfica não ganhar um jogo [vamos embora BENFICA]).
Este problema veio a revelar-se ser o seguinte: Os cabrões dos Mosquitos!!!!
Tá uma pessoa a querer dormir, descansada, e vem aqueles cabrões com aquele barulhinho fininho (Hãããããããããã, que nervos!) a meter-se no ouvido duma pessoa. E pior, os parasitas vêem chupar o sanguinho à malta. Não compreendem que a malta já anda toda chupadinha? o que havia para chupar já os outros parasitas chuparam, tá tudo na Assembleia da República. Vão lá, lá é que vocês enchiam a barriga.
Bom, e agora a sério (Sim!).
Eu tenho uma técnica de vingança milenar, (ensinada pelo grande meste das artes marciais japonesas, o sensei Zé Alberto) que uso depois dos mosquitos me terem picado ferozmente. Assim que ouço o zunido, dou um salto ninja para fora da cama, e aterro na posição Chináqui Tómá Çugéti (que é como quem diz: Posição Força do Lacrau). Fecho a porta com uma rapidez estonteante (pós gajos não fugirem cheios de medo) e acendo a luz. E depois faço uma focalização visual ao quarto, aponto o alvo ao inimigo e zás! arrefinfo-lhe um granda pontapé nos queixos (vá, tentei fazer isso uma vez, e lesionei gravemente a verilha, agora tenho que lhes dar uma cacetada com a mão). E morreu o mosquito. De volta ao descanso merecido do herói. E conheço uma moça que ainda é mais mafiosa do que eu. Tapa-se toda, deixa só a testa de fora, e assim que o mosquito pousa, desfere-lhe um golpe mortal. Também é capaz de ser um acto bonito.
E agora, o que não interessa nada a ninguém é: Como é que vocês enfrentam a terrível ameaça dos Mosquitos?
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

Basofo Style

Esta manhã, enquanto lia umas passagens do almanaque Borda D’água, dei por mim a pensar em pessoas estranhas (quase a caminhar para o esquisito): Pinto da Costa e Cláudio Ramos passaram-me pela ideia, mas o que mais atraiu o meu pensamento ao riso foi a raça em expansão “Basofo”. (Para quem ainda não sabe quem são estas estranhas criaturas, aqui vai: costumam aparecer lá mais para a noitinha, trajados, normalmente, de rappers – calças/calções 3 a 4 tamanhos acima; T-shirt igualmente grande com um número ao acaso estampado no peitoral; boné de marca colocado 5 cm para a direita e nunca até ao fundo da cabeça, e, agora, deram para cortar o cabelo de forma a que fique na parte lateral um grafitty aerodinâmico. O Basofo é dotado de um falar a puxar para o bizarro e é conhecido por tratar todas as pessoas por “puto”, mesmo que tenham o dobro da sua idade. Na rua, o Basofo costuma andar munido de uma faca de ponta-e-mola para que possa, não só, meter respeito no gang, mas também para, caso falte dinheiro, “pedir emprestado” de forma ameaçadora a algum individuo mais novo que por ele passe). Mas o que me causa mais o riso no Basofo é o facto de transportarem no pescoço um imponente símbolo religioso (o terço, normalmente de plástico e em tons berrantes e fluorescentes). Quer dizer: andam por aí a consumir estupefacientes e a furtar pessoas mais novas, a causar todo o tipo de delitos e trazem sempre com eles um crucifixo ao pescoço (parece-me que há qualquer coisa aqui que se contradiz).
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

quinta-feira, agosto 10, 2006

Marotos dos Sacanas

Esta é daquelas coisas que nos faz pensar em como a vida é divertida, mesmo sem se ingerir álcool. Ontem à noite, 75% do grupo Arranhí Pacanherra foi sair (para desanuviar das atarefadas férias) e, como sempre, no local da criação do grupo. A noite lá se passou, e, após quase uma hora a tentar inventar nomes para as personagens AP, lá nos dirigimos para o veículo que nos levaria a casa. Pelo caminho (aí é que foi a diversão da coisa), reparámos que todos os carros estacionados tinham nos seus limpa pára-brisas (mas que nome mais estúpido o de limpa-pára-brisas – dever-se-ia chamar de limpa-vidros-com-o-mija-mija ou de tira-a-chuva-do-vidro-e-permite-que-a-gente-veja) um pequeno papel branco a publicitar o Professor Jabi (supostamente bruxo sei lá do quê). E o que é que nós fizemos – perguntam vocês? Fomos tirando os papelinhos de todos os carros de forma aparentemente discreta (no final juntámos praí uns 30) e, ao chegar ao nosso, pusemos todos os papelinhos num carro que lá estava perto. De facto, já não havia mais sítio onde deixar papéis do Professor Jabi naquele carro: era nos limpa-pára-brisas da frente, era no limpa-pára-brisas de trás, nas portas, nos espelhos retrovisores… A piada estava em imaginar a cara do proprietário do carro quando se deparasse com aquela situação. Acreditem, foi deveras divertido, melhor, foi hilariante.
AP

Moços Pequenos

Como toda a gente (tirando certos burgueses que para aí andam), eu também preciso de dinheiro (para gastar em porcarias, não é mesmo por mais nada).
Estava esgravatando os píncaros da minha imaginação para tentar descobrir um emprego em que me pagassem para não fazer rigorosamente nada, quando me ocorre: “Vou ser Funcionário Público!” (vim a descobrir recentemente que essa história de não fazer nada é só fama porque há certo e determinado funcionário público que precisa inclusive [E ISTO É VERÍDICO!] de trabalhar, mas não são todos). E prontos, fui nomeado monitor das férias desportivas – “as melhores férias desportivas do Algarve”- e passei a partir desse momento a ser um verdadeiro funcionário público. O que é certo é que acabei por ter de começar a interagir com crianças de 12 anos. Tudo malta porreira. Alguns até me tratam por “stôr”. No outro dia, diz-me um da profundeza espiritual dos seus 12 anos: “Oh Professor, mas ele deu-me um pontapé na boca!” E a partir desse momento, passei a ver o mundo com outros olhos. E hoje, ensinei 2 rapazes a jogar à Sueca. Vão sair dali verdadeiros homens. È bom ver moços pequenos a transformar-se em moços de tamanho médio. O contrário é que é pior. Às vezes vejo amigos que por causa de leves picardias, regridem (salvo seja) à sua infância. Também o faço por vezes. Toda a gente faz. Mas pensando bem, o tempo de andar à porrada aos empurrões e a dizer “Mãe! Mãe!” já passou. Vamos antes ser amigos (Eh pá que grande porcaria que escrevi! Vá, também não pode ser só rir, às vezes temos de falar a sério e ensinar qualquer coisa ás pessoas, senão vem aí o ministério da saúde e fecha-nos a loja.). E já que a Fáfá de Belém faz hoje anos, vou ali comemorar e pego num furador e furo umas folhinhas a noite toda. Até um dia destes.

Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

Apelo Solene

desde há unX tempoX p@r@ cá, tenh vhind @ aprcbr-m de k muit@ gent nest paíx escrev duma forma bué esksit@, alternand ax maiúsclax kom ax minúsclax; metend H’s em thud o k é vohgal, substituind A’s pohr @’s, que’s por K’s, O’s pur U’s, S’s por X’s; já p@r@ ñ fal@r dax lhetrax comidax, muit@s vezex de m@neir@ excandahlos@. Quant @ mim, axu esta maneira de escrver 1 poucu chat@, tend tb 1 kê de estupidex, u k dificult@ clar@ment kem tá a ler e roub@ pur cohmplet @ dignidad de kem escrev. A faix@ hetári@ + atingid@ pur esta m@leita ortugráfic@ é @ dux 12 aux 15 ans e se ñ for curad@ @ temp corr u risk de se prulong@r até aux 20 (haltur@ em k o ser-uman deixa, kuase pur complet, de escrver e pod lev@r a @lguma des@prendizagem).
É deveras chato ler algo assim. Digam às pessoas que assim escrevem, que, no computador, não se paga mais ao pôr maior número de caracteres, e que, muito menos os @’s são giros de se ver. Com a união de todos será possível pôr término a esta mazela que assombra a sociedade juvenil. Vamos acabar com a escrita amaricada! Vamos repor a dignidade, quase extinta, dos jovens portugueses! Caros leitores, obrigado.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

Salvem o WC Tradicional

Calhou, pronto. Aconteceu, estava apertado e não aguentei; nestas alturas não se costuma pensar. E, curiosamente, não me arrependo nada de ter ido cagar a uma casa-de-banho pública. Já passou. Sobrevivi. E confesso que até foi uma experiência enriquecedora (quer dizer, não foi assim tanto, mas pagou o momento). Quem ainda não teve a oportunidade, não imagina o universo que há dentro daquele minúsculo cubículo. É uma espécie de oceanário literário com erros ortográficos. O colorido deixado pelas canetas molin, a agressividade das bic, o realce dos negros marcadores grossos… tudo intencionalmente feito para que aqueles momentos de reflexão se tornem um pouco mais afáveis. Tudo intencionalmente feito pelo senhor que cagou ali antes. Prova de que ainda há pessoas simpáticas por aí, que se preocupam em proporcionar-nos um bom momento, deixando os seus testemunhos cravados nas portas e paredes azulejadas dessas casas-de-banho de cafés, praças, estádios… E agora, encerro este momento poético para tentar alertar ao leitor que tudo isto está prestes a acabar. Uma série de paralelepípedos de plástico verdes e azuis, colocados na vertical, estão aparecendo subitamente para por fim aos “bons velhos tempos”. Agora, com os WC’s portáteis por todo o lado, não se verão mais aqueles senhores caminhando com um andar apressado para o café mais próximo com um jornal na mão. Não se lerão mais aqueles “Ricardo love Joana” envolto de um coração, “O Sr. Carlos é maricas!”, “O Toní teve Aqui!” ou ainda, o clássico “Matem o Pinto da Costa à pedrada, já!”… Ainda por cima, a nova geração de WC’s cheira mal como o caraças (eu tive a infeliz oportunidade de abrir a porta de um exemplar, e se estou aqui a escrever isto era porque haviam paramédicos por perto). Não que o WC tradicional cheire bem, mas o sistema de esgotos está preparado para escoar a merda para longe e não para acumulá-la debaixo do nosso cu. E a literatura popular, já não conta?! Cheguei a apanhar quadras em casas-de-banho de Portimão! Nunca mais me esqueço desta:
Comi arroz com batatas
Quando era mais petiz.
Vim cagar ao café do Jonas
Pois a cagar eu sou feliz!

Este WC é dotado
De autoclismo e de pincel,
Mas, porra dum cabrão,
Ó Jonas, acabou-se o papel!
Caridosa e generosamente apelo: salvem o WC tradicional!
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

terça-feira, agosto 08, 2006

Ponto Final no Esclarecimento

Pfff Deve ser deve!... ... ...
Ela gostou foi mais de mim! Tal não é que até me sorriu duas vezes quando fui buscar a bola ao pé dela, seguido de um sorridente piscar de olhos.
Agradecimentos: Quero desde já agradecer a ti, Prata, por teres mandado, duas vezes, a bola mesmo aos pés dela, e no fim eu a ir buscar. Obrigado Arranhí!
Porém, tal acontecimento não proporcionou uma continuação de um pressuposto conhecimento por parte de qualquer parte dos sexos. Ficámos com pena... e com uma semi-lágrima no canto do olho. Eah!
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

Re-esclarecimento de Dúvidas

Bom. Vamos lá a ver.
Para já, o cacete duma porra. Essa é a primeira.
Depois, eu, Tiago José (ou Prata) ganhei a primeira partida de raquetes de praia da minha vida, na qual bati o Márcio (que se revelou um óptimo adversário), no primeiro jogo do torneio (o famigerado jogo em que o Márcio teve mais 3 cm de campo, o que veio a ser regularizado pelas autoridades fiscais). Depois foi quando o campeão nos achincalhou à bruta, com consecutivas vitórias (justificáveis com a distracção com a bela espectadora - ah e ela gostou mais de mim - ou então não). O torneio concluiu com a partida onde se disputava o 2º e 3º lugar (vá, faz de conta), onde eu, depois de valente jogatana, te levei de vencida (só ganhei a ti, mas como foram 2 vezes, fico com vantagem no confronto directo, então prontos). Por isso o que eu digo é que a classificação fica assim:
1º: Dário Guerreiro, Tiago Prata e Márcio Nunes
(cagando pás raquetes tamos a gente, visto que nos pudemos deliciar com a presença da bela irmã do gaiato, isso é que interessa. Campeões. Olé Olé.)
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

Esclarecimento de dúvidas

Bem em relação ao post do 1º Torneio de Raquetes de Praia, olha que acho que não está bem definida a classificação final... é que se bem me lembro eu é que fiquei em 2º lugar pá! Não sei se reparaste mas o meu campo tinha mais 3 cm de largura que o teu! Por isso todas aquelas jogadas para ponto que tu me marcaste na linha final não contou. Ah e o jogo em que a bola bateu na rocha, batendo de seguida na cabeça do rapazito de 4 anos e entrado no meu campo não conta porque só pode bater uma vez. Pensando assim, após eu te ganhar o 1º jogo e ter sido derrotado incessantemente pelo Dário Guerreiro, no final lá o consegui ganhar, o que faz um mérito do 2ª lugar! Porque ganhei duas vezes. Concluindo: se tu ficaste em 3º lugar (Prata) e o Dário em 1º (após repetitivas vitórias a nós dois) eu fiquei em 2º lugar!
Classificação final (esta a verdadeira):
1º lugar: Dário Guerreiro
2º lugar: Márcio Nunes
3º lugar: Tiago Prata
PS: Já em relação aos espectadores, gostei principalmente daquela irmã extremamente esbelta de bikini cor-de-rosa... acho que foi por causa dela que fiquei em 2º lugar. Se metesse mais os olhos na bola, talvez conseguisse um extraordinário 1º lugar... mas aquelas formas debaixo do bikini e aquele... Ao menos fiquei em 2º lugar.
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

Amigo CI

Antes de ler este post vá buscar uma bucha e um refresco porque isto parece crescido.
Um dia destes (ontem, isto foi uma tentativa de fazer um post intemporal, mas acho que não tenho muito jeito) fui a um dos locais de diversão nocturna mais activa no Algarve…a Praia da Rocha (primeira saída em muito tempo que não era socialmente condenada), saída essa que iria mudar a maneira como vejo a intervenção policial em Portugal! A minha pessoa, inserida num aniversário e, durante um acesso de humor incomparável chama um amigo e, ao pé de um CI (Corpo de Intervenção ou Corpos Intimidadores) que segurava a coleira de um cão aprendiz de feroz (estava a ser ensinado), o que chamava a atenção do pessoal que passava, manda o seguinte bitáite… ”Já sei, vocês, os encalhados, arranjavam era um cãozinho destes, com sorte encontravam a fanática por animais da vossa vida” (só mais tarde percebi no que essa frase me podia transformar num naco de carne bem batida), ao que ele respondeu com um sorriso cor de laranja e uma voz possante “Por 500 €, tens um destes”. Não é que não seja um preço justo, mas só em casos extremos me veria a arrotar tal maquia, até porque o cão abandonado apesar de burro comparativamente ao outro também têm sucesso. Contudo, o que acendeu a criança que há em mim (o que, por incrível que pareça é extremamente fácil, basta fazer um som do tipo “yaeeeee bu êsôum puteeeee”, “mocheeeeeeeee”, um berlinde, uma bola, uma televisão, um sorriso, uma piada, entre muitas outras coisas) foi uma zaragata que por acaso vi, quando estava num bar (daqueles que têm pista de dança), em êxtase a curtir a música sentado, a beber o meu refresco (não menciono o nome porque não gosto de fazer publicidade, muito menos à Coca-Cola) e a olhar para a rua, como quem está a espera que alguma das pessoas que por ali passa sofra uma queda aparatosa para meu deleito. A tal zaragata teve início no Burguer Ranch (ou Ranch Burguer, nunca sei) e prolongou-se uns metros pela avenida. O prevericador, aparentemente um francês de Odivelas, por razão desconhecida, marafa-se com a funcionária do estabelecimento de comida rápida e sai pela rua a fazer aquilo a que na minha terra se chama “merda”, ponto da situação: temos um senhor que sai pela avenida da rocha a fazer “merda” ( na "merda" - é impressão minha ou estou sempre a repetir a “merda” deste palavrão… Hoh, não liguem, se se sentirem incomodados imaginem na vossa menteque está escrito “cocó” - está incluída o arremesso de um balde do lixo (com lixo) de encontro a uma minha conhecida que estava inocente. Então e leitor perguntam-se “ya e onde entra o CI?” um senhor CI passou perto do cavalheiro que efectuava os distúrbios e pensou…” Hepá isto não está bem… tão veio este sujeito lá do Cu de Judas para estorvar a diversão destes jovens desencaminhados que procuram avidamente por diversão… Tá mal, se calhar vou é dar-lhe com o bastão no incisivo direito para ele ver!” e assim foi, o senhor CI chamou o seu colega que chamou outro colega e assim sucessivamente, os primeiros dois apanharam o individuo, jogaram-no ao chão após a t-shirt rasgada, umas belas bastonadas no focinho. Após estar no chão, devidamente imobilizado (de salientar q ele estava realmente imobilizado, acho sinceramente que com o joelho de um senhor CI de 80/100 kg no pescoço uma pessoa vê a sua mobilidade bastante reduzida, e mesmo na eventualidade de conseguir mexer alguma coisa, temo pelo seu tónus muscular em todo o corpo, inclusive pelo controlo da bexiga e do esfíncter). Enquanto assistia a isso e, para o público não perder o entusiasmo chega a carrinha e uns CI's que por acaso estavam a passear os seus grandes companheiros de quatro patas (de notar que estava lá o amigo do cão pequenino “e tal….pas gajas”, só que desta vez com um pastor alemão corpulento (mas não tão giro como o pequenino - Ói, parecia um leão!), nesse momento apesar do êxtase de ver “porrada” apercebi-me que o senhor a quem tinha mandado um bitáite afinal não era inofensivo… para a próxima tenho que me lembrar de permanecer calado). Enquanto o primeiro terrorista loiro estava a ser torturado com puxões de orelhas, o seu irmão que filmava a cena para mais tarde recordar nos encontros de família também foi requisitado para acompanhar o primeiro. Mais tarde a mãe junta-se aos filhos, devido a incentivos ás suas irrequietas crias (onde vai a estupidez das pessoas?) tornando a acção dos CI´s numa autêntica reunião de família, não é fofo? Apesar dos métodos pouco ortodoxos as intenções dos senhores era boa. Mas a história não acaba aqui… Não. Ainda há mais parvoíces. O provocador do desacato que não foi prontamente algemado resistiu a entrada na carrinha para uma visita à esquadra, o que resultou noutra incentivo a beijar o chão, para ser devidamente algemado. Mas ele sentia-se mal por não estar algemado? Como se já não tivesse levado uma valentes vergastadas no lombo e humilhado, vai resistir a entrada na carrinha, será que ele não se apercebeu que estava rodeado de senhores grandes e musculados, alguns deles com cães que o podiam facilmente dilacerar… Ai ai, orgulho bazofe o que os obrigas a fazer. Pobres pessoas! Agora muito resumido: “desacataram, levaram” para nosso deleito. Moral da história? Sejam boas pessoas e… é preferível ter um CI como amigo (eu inclusive pedi a minha irmã para arranjar um namorado CI, sim protegia o futuro cunhado, mas não, para quê?…foi arranjar um de um metro e meio, fã do toni carreira e que gosta de gatos… sem palavras). Grandas CI's.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

Aventuras Na Auto-Estrada

Haaaaah, mas que belo programa o de hoje. Não há nada como acordar as 8:00 da manhã nas férias, especialmente se te tiveres deitado por volta das 3 da manhã (porque andás-te na borga, ou então, simplesmente porque o teu corpo não quis dormir). Isso foi o que me aconteceu hoje, após várias noites mal dormidas, resolvi que tinha que ir a Faro, outra vez, e porquê? Perguntam vossas excelências ávidas de saber mesmo que não contribua em nada para a vossa realização pessoal. Já que insistem, eu explico por que raio fui a Faro as 8:30 da manhã durante as merecidas e escassas férias… porque sou um trapalhão. Já agora para que percebam a complexidade de meu ser explico-vos o meu trauma com os impressos… sabem os impressos que utilizamos para fazer inscrições em exames, pré requisitos, candidaturas, esse tipo de coisas e que por sinal são extremamente caros… Sabem? Esses… (vá, já todos utilizamos um impresso qualquer) Eu nunca o preencho à primeira, não percebo porquê! Tenho que ir sempre pelo menos até ao segundo! Bom, voltando ao assunto do que eu fui fazer a Faro…. Heh, não interessa minimamente… a sério que não, acreditem…! Voltando às auto-estradas que é o tema deste post. Já repararam que, por exemplo, na Via do Infante a estrada é uma cagadisse pegada? As rodas sobre aquele asfalto a 120 km/h faz montes de barulho, e além disso, como que a fazerem pouco dos utilizadores, os construtores das auto-estradas portuguesas colocam pequenas faixas de estrada em boas condições, como que a dizer: “Ora nós temos asfalto muito bom na nossa gama, mas para vocês vai o mais rasca!”, ou então é tipo bónus para podermos descansar os ouvidos. Durante esta viagem não muito longa, pude reparar no que me pareceu o mais inovador sistema de controlo de velocidade, que apela simultaneamente para o cuidado e civismo na condução. O sistema é muito simples e funciona induzindo o medo nos condutores desenfreados e funciona assim: durante todo o percurso, podíamos observar várias marcas de pneus em direcção as grelhas de separação ou atravessando as duas faixas tipo enorme travagem, simulando na perfeição acidentes já ocorridos. Devo confessar que comigo funcionou, sempre que pensava que podíamos andar um pouco mais depressa olhava para uma daquelas marcas e perdia a vontadinha (a estreia da palavra vontadinha num blog [pelo menos neste]) toda. Agora experiências ocorridas a altíssimas velocidades (altíssimas são superiores aos 30km/h que me enchem de adrenalina, estou mais virado para o lado do enlouquecedores 120 km/h). Nunca tiveram a curiosidade de como seria cuspir a essa velocidade? E melhor, tentar acertar no carro que vem atrás…Não? Nunca fizeram coisas dessas? E fazer formas aerodinâmicas com as mãos, seguidos de movimentos ao sabor do vento, que fazem lembrar os golfinhos a nadar? A minha última esperança é já terem ultrapassado alguém desconhecido, fixarem os olhos nos ocupantes do veículo que está a ser ultrapassado e pensar um vigoroso “Hehehe passei-te!”? Vá lá, admitam, sei que não sou o único que já fiz isso! Se alguém já fez isso que deixe um comment para não me sentir sozinho, quem sabe, se formos muitos até podemos fazer uma sessão de entre-ajuda, tipo alcoólicos anónimos, se não quizerem, tudo bem, não obrigo ninguém. Mas resulta, com sessões dessas já deixei de tirar a cera dos ouvidos com as unhas e roer as mesmas.
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

1º Grande Torneio Internacional de Raquete de Praia da Praia do Pintadinho

Realizou-se no dia 7 de Agosto de 2006, o 1º Grande Torneio Internacional de Raquete de Praia da Praia do Pintadinho, um evento exclusivamente da organização do grupo Arranhí Pacanherra.
Revelou-se uma competição caracterizada pela competitividade e talento dos atletas, Dário Guerreiro, Márcio Nunes e Tiago Prata (três dos cabecilhas do Arranhí Pacanherra - não houve inscrições de outros atletas, tal era a cagufa-). A competição decorreu com normalidade, com vitórias retundantes de uns atletas sobre os outros, e não houve grandes problemas com os espectadores, muito provavelmente porque não havia(Ai havia havia, um rapaz que do fundo dos seus 4 anos se mostrou intensamente interessado pela modalidade, EXTREMAMENTE bem acompanhado de sua irmã mais velha, que até nos sorriu alegremente. OH!). No fim, toda a gente ganhou, toda a gente perdeu, ficámos todos amigos e prontos (é tão bom ver voltar a inocência e desportivismo ao desporto, sem manipulações de dirigentes, como nos conhecidos casos de Jorge Nuno P. da Costa e V. Loureiro). Eis a classificação final:
1º lugar: Dário Guerreiro
2º lugar: Tiago Prata
3º lugar: Márcio Nunes
AP

segunda-feira, agosto 07, 2006

Sketches

Faz precisamente hoje uma semana que foi constituído o fantástico e glorioso blog do Arranhí Pacanherra! Como estamos imensamente radiosos com o chamamento apelativo do nosso público (embora queremos muito mais - algarvios querem sempre muito mais do que têm-) e a pedido de muitas pessoas inocentes e alguns indivíduos com currículo criminoso, vamos começar também a fazer sketches! Iupi!! Hoje fizemos o nosso primeiro, muito embora ainda não esteja aqui por problemas técnicos (é verdade, os computadores às vezes também têm as suas nóias!). Iremos, dentro dos possíveis, tentar colocar o mais brevemente possível o nosso primeiro sketch. Porém, entretanto divirtem-se com os nossos posts e claro- comentem quando necessário; quando não necessário, chamem-nos nomes, mas daí donde estão sentados ok? Até breve com sketches! AP

VIP's

VIP é Very Important Person, que é como quem diz: Pessoa “Bués” de Importante. Ora, o homem do camião do lixo, que me recolhe o entulho e impede que se criem vermes e lesmas e moscas e varejeiras e baratas e bicharocos no meio da rua, é uma pessoa muito importante. Ou não? O canalizador também. Agora digam-nos se isto somos nós, ou a Cinha Jardim, o Cláudio Ramos e o Zé Castelo Branco são mesmo uns inúteis e não têm importância nenhuma?! É que NENHUMA! São três senhoras que parasitam o estado e a mente do cidadão “pouco importante” e que ninguém quer saber deles. Vá para não sermos muito rudes, não servem efectivamente para nada! (Quer dizer, acho que o Cláudio Ramos até deve limpar a casa e lavar a loiça; mas isso não me serve para nada) …Porque é que lhe chamam de VIP’s? Esperem, já que estamos em Portugal, falamos em português né? Mas porque é que lhe hão-de chamar de PMI’s (Pessoas Muito Importantes)? Se repararem os PMI’s normalmente no Verão aglomeram-se sempre onde estão outros PMI’s, tipo bares, discotecas e essas casas nocturnas assim de eventos musicais (não confundir com bares de alterne). Pode-se até designar que o local onde eles coabitam seja como uma zona de pasto (todos vão lá comer e beber para não fazer mais nada). Pensando bem, até acabam por ter a sua importância, que assim deu para nós termos um raciocínio decente, em vez daquelas porcarias que coiso… VIP VIP é o homem do lixo! Hah!
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

O Gapácio

Antes conhecido como Arjamolho (versão portuguesa do espanhol Gaspacho), o Gapácio foi dos maiores eventos de que há registo cá na zona (visto que era para entrar no Guiness como a maior sopa do mundo). O Arranhí Pacanherra não podia deixar de lá marcar presença e fomos encher o pandulho de borla, como, aliás, manda a tradição do bom algarvio (é costume os algarvios gostarem de comer, especialmente quando é à pála). E assim foi: no dia 3 de Agosto do ano da Graça do Senhor de 2006, lá estávamos nós a lambuzar-nos – não foi bem o lambuzar, foi mais o babar, porque a excessividade de azeite existente no preparado o obrigou –, com uma pinta do camandro. O Gapácio propriamente dito é um composto de água, pão, azeite, pimento, tomate, pepino e orégãos, normalmente ingerida no verão, e que se ingere – e aqui é que está a peculiaridade (porra, se soubessem como foi difícil dizer isto, até tivemos de confirmar no editor de texto do Word) da coisa – com a boca! Assim, podemos dizer com a boca cheia (de Gapácio), que se não fossemos nós não havia recorde batido para ninguém, já que, parecendo que não, nós os 4 ainda somos mais que três… à vontade! No final da noite foram 3 recordes batidos: o da maior sopa do mundo (7500 litros de puro Gapácio), o de mais refeições dadas em menor tempo (em menos de uma hora mais de 4000 refeições) e o de maior número de pessoas a reclamar que o Gapácio tinha azeite a mais. Deixamo-vos agora uma foto a comprovar que estivemos verdadeiramente lá. É de lamentar as figuras registadas, mas a comer um Gapácio tão gorduroso como aquele não se podia fazer milagres. AP

Era Uma Vez...

Longe vão os tempos em que as histórias infantis se baseavam em Capuchinhos Vermelhos e Cinderelas. Há pouco tempo, enquanto vasculhava umas tralhas antigas, dei por mim a folhear um livro (surpreendentemente de cariz infantil) no mínimo peculiar. O nome – Dilói, o limpa-chaminés – já diz muito, mas não diz tudo: ao abri-lo em três páginas ao acaso deparei-me com ilustrações um pouco agressivas aos olhos de crianças dos quatro aos dez anos. Após ter olhado com atenção, apenas uma interpretação me veio à cabeça: Dilói, o limpa-chaminés, é homossexual, pedófilo, ninfomaníaco, maníaco e agride crianças. Por palavras mais brejeiras, ele é o Bibi dos contos infantis (não querendo ofender o Sr. Dilói, claro)!
Senão vejamos: na primeira imagem que encontro vejo um senhor com os seus 50 anos, trajado de azul (de notar os remendos estrategicamente colocados nos joelhos e nos cotovelos), e com umas bonitas meias brancas às ricas vermelhas, envoltas por uns belos tamancos de madeira judaica de tom pinho-mel.
Primeira conclusão: é homossexual: quero acreditar que nenhum heterossexual vestiria aquilo em nenhuma ocasião (clara excepção para o Carnaval, em que vale tudo, menos vestir de gaja).
Continuando a analisar a imagem, deparo-me com esse mesmo senhor a agarrar vigorosamente numa criança. Devido à minha vasta experiência a ler lábios, vejo que, debaixo daquele bigode branco, saíam palavras do tipo: “Anda, menina! Vem aqui ao Ti Dilói, vem! Vames ali pa trás daquele sobrêro brincar ós papás e às mamãs! Vames, porra!”
Segunda conclusão: é pedófilo: não me parece que o interesse dele seria mesmo brincar aos papás e ás mamãs.
Passamos em seguida para a análise da segunda imagem. (Aviso que esta imagem pode ferir a susceptibilidade de algumas pessoas.) Aqui vê-se claramente que Dilói é um pulha da pior espécie, tendo pegado num ramo e dado umas valentes vergastadas na menina.
Terceira conclusão: é agressor de crianças: uma vergastada daquelas, dada com jeitinho, é capaz de doer.
Quarta conclusão: é Primavera: à direita da imagem notam-se umas belas papoilas que só costumam aparecer nessa época do ano.
Quinta conclusão: está vento: uma rabujada de vento deve ter levado a boina do senhor, que paira no ar.
Terceira imagem. Se achavam que as duas anteriores já eram demasiado chocantes para figurarem num livro infantil, preparem-se para opinar sobre esta. O Sr. Dilói está a praticar o acto sexual com um urso pardo em plena floresta e luz do dia. O urso parece alheio, mas é notável que está a fazer uma festinha no ombro do Dilói. Vê-se sangue, é certo, mas um bicho com as garras daquele tamanho não tem como não deixar marcas no frágil corpo do Sr. Dilói. Está demonstrando o carinho à maneira dele.
Sexta conclusão: é maníaco: por amor de Deus! Praticar o amor com um urso pardo não é, de todo, normal.
Sétima conclusão: é ninfomaníaco: para além da pouca-vergonhice com o urso, está a utilizar para o acto um pau na mão esquerda (em substituição do mítico chicote) e uma corda na mão direita (em substituição das lendárias algemas). Tendo em conta que é uma história passada em pleno século XIX, utilizar um pau e uma corda em pleno acto sexual era do mais puro avacalhanço e arrojo.
Depois de uma visita quase traumatizante pelas histórias infantis que se liam em plenos anos 90, resta-nos imaginar o que os nossos filhos e netos irão ler quando cá chegarem. Um conselho amigo: ainda não joguem fora as vossas histórias do Capuchinho Vermelho e da Cinderela, pois poderão vir a ser muito úteis.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

domingo, agosto 06, 2006

O Super Socializador

Aqui estou eu, comendo um Corneto de chocolate (extra chocolate, são dos novos). Aproveito o momento de descontracção para desabafar convosco. Vou directo ao assunto... QUE RAIO SE PASSA COMIGO? É impressão minha ou de cada vez que saio de casa sou abordado por alguém que não conheço? Não percebo, a sério que não... mas não percebo mesmo! Passo a explicar: É como se fosse um íman para as coisas esquisitas aconteçerem (tão a ver aquelas pessoas que apesar da ínfima probabilidade de lhes cair um raio em cima [o que pode ser ligeiramente pouco agradável] já foram atingidas com a porra de três raios?) (falem de probabilidades com essas pessoas, é extremamente giro quando ficam subitamente nervosas). Exemplificando: Portimão, 9 horas da manhã, Zona Ribeirinha... um indivíduo aparentemente toxicodependente, desloca-se cerca de 100 metros (com aquela alegria e agilidade que um toxicodependente tem quando caminha 100 metros), entre jovens e adultos para me perguntar com aquele ar "coiso"... "Tens mortalhas?"
Sei que são perguntas normais, mas daí a insistir várias vezes... Será que tenho cara de drogado? Continuando: após um exasutivo dia de aulas aparece uma senhora aparentemente sexagenária e de baixa estatura (só me chegava ao mamilo... para terem a noção, mas prontos, eu tenho um 1,93m, quando em tumefacção)... Que me olha de cima a baixo cerca de 5 vezes e me pergunta: "És o Adérito?" (Adérito é um nome fictício, o meu nome real é "Asdrúbal"(nome fictício, com o medo de sofrer represálias), mas eles não me deixaram pôr, sobre ameaças de valentes vergastadas no lombo), ao que eu respondi: Não. Eu sou o Mário Soares e estou à espera do autocarro para ir para o trabalho (prontos, acho que exagerei, a senhora teve um acutilante ataque de riso e acabámos por ter que chamar a ambulância. Um beijinho e as melhoras Sra. Clotilde). ...Até um senhor de meia idade (aparentemente Italiano ou Grego, pelo que consegui decifrar) me veio pedir para desbloquear o seu telemóvel (um Nokia) (e o melhor, foi que o senhor agiu como se eu tivesse descoberto a cura para a SIDA)! Isto há coisas... E eu pergunto-me, porquê... eu? Será isto algum poder estranho ganho por acidente? Agora que penso nisso... quando era pequeno (pequenez relativa, porque eu sempre fui o maior das redondezas) degluti coisas muito estranhas (tipo detergentes e tudo o que apanhava até cerca dos 10 anos). Cheguei mesmo a apanhar uma mononucleose infecciosa (também conhecida como doença do beijo... mas mononucleose infecciosa parece que percebo mais disto) aos 6 meses, à pala disso. Talvez nesse período de experimentação química, alguma reacção de compostos me cedesse o poder de chamar a atenção das pessoas esquisitas... e eu, que não sei se deva agradecer ou repugnar tal dom... Olha! Se calhar sou um super-herói; o... Super Socializador, ou o Socializador Implacável... Pensando bem, acho que não. O mais provável é essas pessoas virem ter comigo por ser parecido a elas (sou parvo), por ter 2 metros (altura aproximada), ter um ar inofensivo e ter o costume de fazer macacadas em plena rua.
O melhor mesmo é esqueçer o assunto.

Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente

sábado, agosto 05, 2006

Inculto eu?

Mesmo há coisa de 1 minuto atrás, vira-se uma rapariga e diz-me via messenger: "és tão inculto"... Mas só porque não tinha a certeza que o nome completo da Via do Infante é Via do Infante de Sagres! Não vêem que agora as auto-estradas também têm nome como aquelas famílias abastadas como por exemplo: António Guedes Moura de Lacerda ou Frederico Manuel Souto e Pinto, ou ainda Rodrigo Amaral Telles de Sá.. Há com cada coisa! Então e porquê Sagres? Expliquem-me lá isto já que a via rápida nem sequer chega a Sagres! Podia-se chamar plenamente Via do Infante de Lagos, ou melhor, Via do Infante da Mexilhoeira ou então Via do Infante de Odiáxere já que esta passa a poucos metros destas localidades. Mas se escolhéssemos um destes nomes será que a parte da via rápida a Sotavento não teria inveja? Assim talvez pudéssemos dar outro nome quando passássemos para a parte do Sotavento, tipo Via do Infante de S. Brás de Alportel. Assim toda a via rápida se sentisse mais feliz, não sei. E outra, então e se deixássemos o senhor Infante escolher o nome da via hein? É que tenho quase a certeza que nem pediram autorização ao senhor Henrique se poderiam utilizar o seu nome para uma via rápida! Acho que está mal! Olhe senhor D. Henrique, se fosse eu, ainda ia a tempo de processá-los a todos! Essa panóplia erudita de políticos impregnes no governo que só sabem meter nomes mal escolhidos a estradas nacionais! Pensando bem, para mim, acho que ficaria melhor era mesmo Via do Senhor Velejador Infante D. Henrique! Mas isto é apenas a minha opinião.. Pff inculto, eu? Anda cá anda sua .. sua.. inculta és tu pá!
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

Testemunho de Aníbal Militão

Para comemorar efusivamente as 124 horas de existência do (ainda) único meio de comunicação da (auto-intitulada) nova coqueluche dos apreciadores de humor (pelo menos a gente os 4) em Portugal, o grupo distintamente designado por Arranhí Pacanherra, ocorrerá uma ocasião única e extraordinária que é o postanço do testemunho de um indivíduo á antiga portuguesa. Ah granda Aníbal (Psssst! Olha, trata-se de um heterónimo).

“Quando eu era pequenino a vida era mais saudável. As crianças tinham uma infância. Podiam andar à pedrada e abrir a cabeça várias vezes. Nos tempos que correm, é impossível um petiz de 3 anos pegar num revólver d 5mm e ir à caça dos pardais. Já não se ensina nada de bom às crianças. Só lhes ensinam a olhar para os dois lados antes de atravessar a estrada e sempre na passadeira. No meu tempo é que era bom, que se atravessava a N125 aos pulos e os carros se quisessem que se desviassem. Bom, no outro dia, fui ao dentista, porque acho que dei cabo duns molares, tenho tido aqui umas dores horríveis, desde que andei à porrada com um cigano no outro dia. Tive que lhe dar umas dentadas no crânio (vejam lá, um gajo cheio de pressa, tava quase a começar o granda Benfica, e o c*brão não me deixou passar à frente dele na bicha do talho. Mesmo cigano). Ora, na sala de espera estava lá um puto, que, além de parecer um cão a ganir quando falava, tinha uma revista dos Morangos com Açúcar. Não me consegui conter. Obviamente, tive que lhe aplicar uns pontapés nas costelas enquanto proferia em voz alta vários Mandamentos da Lei do Macho: «Homem que é homem, não come mel! Mastiga a abelha! Ouvistes Maricas?». Agora, dão-se mimos demais aos putos. "Ai coitadinho" para aqui, "Ai coitadinho" para ali. Os putos ficam uns atados. Quando eu andava na pré-primária, lá no Brasil, tinha um colega que roubava as rodas dos carros em andamento. Ah, que belos tempos. Se fosse eu que mandasse aqui, qualquer recém-nascido era enviado para a academia militar aprender a manejar armas de destruição maciça. É por isso que este país não vai a lado nenhum. Porra.”

Mais tarde, quando foi pedida a sua opinião acerca dos Arranhí Pacanherra, Aníbal disse: "Arranhí Pacaterra? Qué isso?".

Obrigado. Um ganda beijinho e feliz Dia da Independência do Burkina Faso.
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

sexta-feira, agosto 04, 2006

Obrigáde

No dia 1 de Agosto às 9 horas, o Arranhí Pacanherra já registava na sua caixa negra 18 visitantes e 8 comentários. É de notar que, com apenas algumas horas de existência, fosse o blog mais requerido dos internautas (vá, é mentira, mas se a gente não dissesse toda a gente achava que era verdade, ou se calhar não). O que é facto é que, dezenas (de bués) de pessoas abdicaram do que estavam a fazer para perderem tempo com este humilde espaço, o que nos leva a pensar em duas hipóteses credíveis: ou essa gente não tinha, de facto, mesmo mais nada para fazer, ou então apreciaram deveras o nosso tão dedicadamente constituído trabalho.
Toda esta apoteose, por vossa parte, nos obriga a agradecer-vos solenemente, tanto pelo carinho demonstrado ao visitar o blog, como pela admiração que, pelos vistos, vêm em nós traduzida em comentários. Um sincero Obrigado de todos os Pacanherros ao respeitável público, e o desejo que todas estas visitas se multipliquem por números que não cabem numa máquina calculadora científica. Honestamente, tudo continuaremos a fazer para que vos possamos divertir das mais macabras maneiras.
AP

PS: E já sabem: a roupa da Floribella com a etiqueta é muito mais super hiper mega rifiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixe!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Ele Há Coisas...

Estava eu, repousando no seio do lar, bebendo o meu nesquik tonificante, quando me ocorre: "Oh pá, se calhar vou ali à rua ver se está a chover!". E tanto que no fim até fui. E, ele às vezes há coisas, que olha lá. Só não estava chover (em Agosto), como tinha sido presenteado com um belo quadradinho de papel fazendo publicidade ao "Prof. Mestre Turé". E tive oportunidade de o ver. Ostentava um belo gorro dos Palancas Negras, uma camisa amarelinho canário e uma calça de ganga. Eu assim que o vi, julgando pelo aspecto, pensei logo: "Olha! Um grande astrólogo, espiritualista e curandeiro africano." Não parecia mesmo nada que vinha das obras. Regozijei logo "bué". Fui saltitando alegremente até à gaveta onde guardo religiosamente as 24 peças da minha exótica colecção desta bela forma de expressão publicitária, onde figuram grandes nomes da astrologia mundial como, por exemplo, "Prof. Koita", "Prof. Simbo" ou até mesmo um "Mestre Seco". Claro está que não juntei isto tudo num dia. São coisas que levam tempo. Levei à vontade, para aí uma semana. Mas o aspecto que eu me interrogo mais, é, se o horário de consulta é de 2a a Domingo, das 09 às 21 horas, do que é que estes senhores vivem? Queres lá ver que há mesmo pessoas com a instrucção escolar obrigatória que ainda acreditam no Pai Natal? Bom, não me prolongarei mais sobre o assunto, pois pretendo continuar o estudo minucioso destes artefactos da arqueologia contemporânea noutras ocasiões. Assim em jeito de exame de consciência, era só pa avisar que qualquer aspecto do texto que possa aludir à xenofobia ou ao racismo, é só impressão, a gente tá aqui pa rir uns dos outros e sermos todos amigos, não gosto de racistas, às vezes quando vejo um até digo para mim mentalmente: "Devia era de lhe acontecer uma situação ruim e terrrivelmente incomodativa, como entalar o fecho da berguilha, por exemplo, e que vá com Deus". Aliás, até tenho muitos amigos pretos, com quem costumo ter longas conversas assim do tipo: "Passa pa cá o estélémovil! - "Passo o quê, pá!" (Ná, era a brincar, tenho mesmo muitos e bons amigos de origem africana). Então vá, bom fim-de-semana.
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

terça-feira, agosto 01, 2006

Tá-me a Vir Outra..

Ainda há bocado, enquanto comia freneticamente uns tremoços com sal, comecei uma vez mais a pensar no Arranhí Pacanherra e não é que me lembrei de uma teoria... Bem esta foi retirada da cabeça do meu sócio Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco, mas como ele talvez se tenha esquecido, aqui vai este pensamento, nada mal pensado. Então e se eu virasse-me para uma moçoila e mandasse um piropo eloquente deste modo: “Hummm Arranhí Pacanherra!..” Enquanto dizia esta bela frase toda pomposa, levantava ligeiramente o queixo, piscando o olho e sorrindo de maneira maliciosa, de forma a marcar terreno e me afirmar como o macho dominante daquela zona. Como rapaz solteiro que sou, era uma boa forma de “catar gajas”! Quer dizer… não, pensando bem até era! Acho que amanhã enquanto vou para o trabalho de Verão, aqueles 100 metros que percorro a pé, desde o carro até ao ponto, vou abdicar do normal cumprimento de “Bom Dia” e em contrapartida invoco o novo estado de alma até vir um confortante “Humm Arranhí Pacanherra!..” Isto claro ás minha colegas. O problema é se elas verem a expressão como que a injuriá-las… Ui! Já estou a ver: um rapaz com uma farda do Zoomarine (faço aqui publicidade ao Zoomarine já que eles pagam-me bem) a correr de chinelos, também estes do Zoomarine (por cada palavra “Zoomarine” ganho 1 cachet de 10€, o que já não é mau a juntar ao ordenado ao fim do mês) com uma rapariga esbelta (claro que vou optar por uma que seja fisicamente bela) de saia curta azulinha com a estampa do Zoomarine também (já vou em 50€, nada mal) atrás de mim com uma pochette na mão (mas esta não é do Zoomarine, oh lá está- 60€) para me dar porrada. E eu numa imensa correria a tentar esclarecê-la que estou apenas a “galá-la”, que tinha sido apenas um elogio… Bem, pensando bem, se calhar vou optar pelo regular “Bom Dia”… vá pode ser que pisque o olho também…
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

Teoria a Seguir à Terceira, Também Conhecida como Quarta

Ora então...o que é o Arranhí Pacanherra? Pois a minha teoria é certamente inovadora. Na noite da criação deste belo grupo, depois de muita asneira, aconteçeu um milagre, o nome perfeito (na verdade não é perfeito mas foi o que se arranjou que não parecesse comercial). Agora o que significa...fuh podia supor muita coisa mas, sendo o primeiro a reparar no senhor a dizer "Arranhí Pacanherra" para o outro, pude sentir a alegria nos olhos do dito senhor! Sendo que o outro vinha com duas senhoras de meia idade com má cara, teorizo que eles, fartos de suas senhoras apostaram qual deles fugia mais tempo à sua conjuge, após um dele ter sido "apanhado", o outro entregou-se mas não sem antes gozar um pouco com o perdedor! Então, a expressão arranhí pacanherra foi uma maneira de fazer pouco do seu amigo, já o facto de bater na nalga, todos sabemos que é um conheçido gesto gozão! Afinal é isso que este grupo quer fazer, criticar o mundo brincando! Ou então não tem nada a ver com isso, com a moda da homossexualidade que por aí anda... Ahh nem quero pensar...
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfreadamente