280 posts, 97 vídeos e três anos depois, cá estamos nós, a registar o acontecimento da forma mais solene de todas. Em três anos de existência muita coisa aconteceu, muitos projectos foram levados avante. Ganhámos admiradores e malta que não nos pode ver à frente.
No dia 16 de Julho, salvo erro - é que já lá vão uns meses... - numa esplanada ali da zona da Casa Inglesa, na baixa ribeirinha de Portimão, enquanto morfávamos um gelado do Pálaicecrime, debatiamo-nos sobre a criação de um grupo coeso cujo objectivo seria a auto-diversão. Ao escolher o nome desse grupo, e sob as propostas manhosas que estavam em cima da mesa juntamente com os guardanapos com ranho, baba e réstias de gelado mal comido, bem como migalhas do cone de um érivinte, aparece diante dos olhos de quatro jovens, pouco passava da meia noite, um episódio que iria ficar para a história, sabe-se lá de quê.
Não interessa o que vimos, interessa mais o que ouvimos e isso ainda hoje não temos a certeza do que foi. No papel apontámos Arranhí Pacanherra. Ouvimos certamente todas estas sílabas, quiçá numa outra ordem, pois já perguntamos a todos os africanos que vendem estatuetas na baixa ribeirinha, e panos e cintos na praia da Rocha até ao Vau passando pelo Buraco d'avó, e nenhum deles nos soube traduzir a expressão, ainda nos tendo obrigado a adquirir um dos seus produtos: um rádio a pilhas que já só apanha a Rádio Fóia.
No dia 31 de Julho criámos o blog, com o mesmo nome que havia sido apontado num guardanapo ou nos lembretes dum telemóvel. A partir daí foi o que foi: materializamos (salvo seja, porque isto da internet é tudo de plástico ou fibra ou transparente) a forma de dar a conhecer ao mundo a nossa filoeugénia (e porqué que há-de ser sempre a Sofia?). Pouco a pouco, muito devagarinho, a malta começou a ler as ditas palhaçadas.
Fizemos squétes. Ainda hoje os fazemos, ao contrário das actualizações frequêntes do blog (isto saiu de moda e perdeu a clientela), pois o youtube revelou ser um belo modo de podermos observar aquilo que fazemos quando estamos sob influência de substâncias psicoferragudenses, tipo as alcagoitas, os serengonhos, os malacuecos ou as bajas. Por mais divertido que seja ver os squétes, a verdadeira diversão está em fazê-los, motivo pela qual continuamos nesta onda sem perder durante muito tempo a tesão do mijo.
Sim, criámos este blog há três anos. Muita gente ainda crê que somos uns basofes quaisquer, ou que apenas sabemos ser isso. Cagando e andando (mas sempre limpando), como diz o outro. O que importa é a fidelidade àquilo que têm de ser os Arranhí Pacanherra, que são o que são e mais nada! Hoje seria dia de cantar os parabéns e soprar as velas. Mas toda a gente em todo o mundo faz isso quando festeja um aniversário. Já sabemos pela certa que os Arranhí Pacanherra são diferentes, por isso, neste tão especial dia, cantamos o papagaio loiro de bico doirado e sopramos os gelados.
Um grande papagaio loiro prós Arranhí Pacanherra, e que daqui a 3 anos estejamos de novo lá na baixa a soprar os gelados.
No dia 16 de Julho, salvo erro - é que já lá vão uns meses... - numa esplanada ali da zona da Casa Inglesa, na baixa ribeirinha de Portimão, enquanto morfávamos um gelado do Pálaicecrime, debatiamo-nos sobre a criação de um grupo coeso cujo objectivo seria a auto-diversão. Ao escolher o nome desse grupo, e sob as propostas manhosas que estavam em cima da mesa juntamente com os guardanapos com ranho, baba e réstias de gelado mal comido, bem como migalhas do cone de um érivinte, aparece diante dos olhos de quatro jovens, pouco passava da meia noite, um episódio que iria ficar para a história, sabe-se lá de quê.
Não interessa o que vimos, interessa mais o que ouvimos e isso ainda hoje não temos a certeza do que foi. No papel apontámos Arranhí Pacanherra. Ouvimos certamente todas estas sílabas, quiçá numa outra ordem, pois já perguntamos a todos os africanos que vendem estatuetas na baixa ribeirinha, e panos e cintos na praia da Rocha até ao Vau passando pelo Buraco d'avó, e nenhum deles nos soube traduzir a expressão, ainda nos tendo obrigado a adquirir um dos seus produtos: um rádio a pilhas que já só apanha a Rádio Fóia.
No dia 31 de Julho criámos o blog, com o mesmo nome que havia sido apontado num guardanapo ou nos lembretes dum telemóvel. A partir daí foi o que foi: materializamos (salvo seja, porque isto da internet é tudo de plástico ou fibra ou transparente) a forma de dar a conhecer ao mundo a nossa filoeugénia (e porqué que há-de ser sempre a Sofia?). Pouco a pouco, muito devagarinho, a malta começou a ler as ditas palhaçadas.
Fizemos squétes. Ainda hoje os fazemos, ao contrário das actualizações frequêntes do blog (isto saiu de moda e perdeu a clientela), pois o youtube revelou ser um belo modo de podermos observar aquilo que fazemos quando estamos sob influência de substâncias psicoferragudenses, tipo as alcagoitas, os serengonhos, os malacuecos ou as bajas. Por mais divertido que seja ver os squétes, a verdadeira diversão está em fazê-los, motivo pela qual continuamos nesta onda sem perder durante muito tempo a tesão do mijo.
Sim, criámos este blog há três anos. Muita gente ainda crê que somos uns basofes quaisquer, ou que apenas sabemos ser isso. Cagando e andando (mas sempre limpando), como diz o outro. O que importa é a fidelidade àquilo que têm de ser os Arranhí Pacanherra, que são o que são e mais nada! Hoje seria dia de cantar os parabéns e soprar as velas. Mas toda a gente em todo o mundo faz isso quando festeja um aniversário. Já sabemos pela certa que os Arranhí Pacanherra são diferentes, por isso, neste tão especial dia, cantamos o papagaio loiro de bico doirado e sopramos os gelados.
Um grande papagaio loiro prós Arranhí Pacanherra, e que daqui a 3 anos estejamos de novo lá na baixa a soprar os gelados.