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terça-feira, outubro 28, 2008

Cmnicád ós Algravís


U nôv acôrd órtgráfic pó prtguês prvê uma pção d’altraçõj à manêra de come ‘scrvemj. Ma lá nu fund, todá’gent sab cu algravi é dus idiomas má trampicádj de falar e ‘scrver. No mod de falar algravi u qu’intressa é ivitar de dzer u maió númbar de vgais pssível. Passand iss pá ‘scrita, tud u que na se diz, na se ‘screv. Já dizem cu prtguês, cond ôvid p’strangêrj, soa com’a nós sôó russe. Imaginem agora u algravi, em c’uma palavra pa ter sentid muntas vezj só pcisa duma vgal (dô com’ixempl as palavras «vgal» «’scrver» ô «Prtgal»).

U qué vrdad, e cuá niguém sab, é que quem sab falar prtguês, e algravi particlarment, tem más façlidad em aprender línguas cmó russe, ucraniane, rmen e ôtras assim, e que jête? Drivad da gent ter um númbar munt maiór d fnemas cas ôtras línguas. Cont menj vgais a gent prnunciar, más consuantj sguidas a gent tem, iss fá com ca gent, sem q’rer, cri uma pção d fnemas que línguas cmó ‘spanhól, cmó francês, cmó prtguês du Brasil ô cu prtguês de Prtgal, só p si, na têm. É prisse cus bifj cond ôvem a gent a falar dizem qué parcid ó russe.

U valor du dialét algravi tem sid est temp tôd substimád, mas injustament, pá! Um ‘strangêr pod dmorar más temp àprender prtguês du Brasil duq prtguês d Prtgal (purqu’os brasilêrs prnúnciõ as vgais todas), mas inda vai dmrar más temp àprender prtguês du Algarv duque prtguês d Prtgal (pur’ca gent na diz cuá vgais dnhumas). Cont menj vgais tem um idioma, má trampicád é da gent u falar. Coisas com’essas, que fazem u algravi tã trampicád daprender, só dõ é valor e mérit ó algravi, déh. Se fôçmj tã prguiçoçj a ‘scrver come somj a falar, u rsultád sria um códig ‘scrit super dfícil de dcifrar, com’est queu tô aqui a ‘scrver. U algravi pdia ser facilment um idioma autónm com oralidád e ‘scrita padrnizada. Pra já, u algravi usa munt menj caractérs cu prtguês, lóg, torna us livrs má curts e dá má mtivação às crianças pós lerem. E dpôs tem a tal vantagem de ser um códig cuá indcifrável – trnava us dcmentj de ‘Stád má sgurj.

É prisse qué venh aqui dêxar dit pa tôdj us algravís, em forma de cmincád, que dfendõ o dialét algravi e a su pculiar forma de ‘scrver. Quiçá sist um dia na se torna même um idioma autónm.

Arranhí Pacanherra, pu Algarv, semp!

P.S.: Só na ‘scrvems assim em tôdj us squétj e tôdj us postj pa vocês na dmrarem cuát vezj más temp pós lerem. Somj amigj.

sábado, outubro 25, 2008

Firmino Armindo, o Estilísta Macho

Passei esta madrugada por uma roulotte daquelas onde se compram bifanas, para comprar um serengonhe (churro). Eh pa apetecia-me algo docinhe e oleado, teve de ser. Aí falaram-me que agora é que os AP tinham um squéte todo engraçado e todo profissional. Mais tarde comecei a notar que aquele serengonhe fofo e cheio de açúcar e canela, tinha um sabor esquisito. Reparei que afinal a roulotte é daquelas onde vendem metadona para toxicodependentes bem sucedidos.

Conhecido no seio da moda portuguesa e até algarvia, Firmino Armindo apresenta colecções de macho para macho. Aliás, Firmino Armindo auto-intítula-se como o único estilísta macho que há.

sábado, outubro 18, 2008

O Sonho de um Caloiro

Pois é. Parece que aqui os preguiçosos (nós) voltaram à carga nos squétes. Este mostra-nos uma realidade desconhecida passada numa universidade escondida algures pelo Algarve, como seria de esperar. Acontece que nesta universidade as praxes acontecem no último ano de curso e quem praxa são os caloiros, quer dizer, os excelentíssimos digníssimos caloiros.

Quaisquer semelhanças que este traje tenha com o traje da Universidade do Algarve são puras coincidências.

sábado, outubro 11, 2008

Nem tude é misérias!

É uma miséria pá! É uma vergonha pá! É uma bica cheia e um cornetto de chequeláte pá!Sim, realmente o estado a que este blog chegou não dignifica em nada os seus criadores, ou seja, nós.

Infelizmente, isto tornou-se esporadicamente actualizado e a culpa não é de má ninguém a não ser nossa. Àqueles que nos acompanham e em nós buscam alguns momentos de lazer, pedimos as mais sinceras desculpas e deixamos a promessa de que tudo faremos para continuar a fazer aquilo que vos fez voltar a este espaço. Estão já agendadas datas para a execução de novos squétes. Ao que parece, acabou-se o Viagra intelectual, mas nem por isso nos assombra a ideia de desistirmos deste projecto.

A ideia de procurarmos comentários comentando blogs que, na maior parte das vezes, não tinham (porque a não achávamos) piada nenhuma já não faz parte do nosso ideal, talvez por isso, mas também por alguma preguiça que se vai conquistando com o passar dos tempos, tenham deixado de ver comentários nossos nos vossos blogs, e isto não significa que eles sejam maus. Para tomarem um mau blog como referência, tomem o nosso, que raramente vai deixando novidades aos seus leitores. Queremos ser comentados porque merecemos comentários e não porque comentamos os outros. Sabemos que isso não é fácil de se conquistar e sabemos também que não estamos a ir nesse caminho.

Porque somos pessoas transparentes, sempre disponíveis à comunidade que nos acompanha; porque há sempre coisas a serem ditas, porque os Arranhí Pacanherra têm ainda muito para dar, este post é apenas um ponto da situação e não um adeus ou um até já.

E para aqueles que têm acompanhado todos os nossos vídeos, esses seres que nós admiramos profundamente só pelo facto de nos admirarem, deixamos aqui parte de todos esses squétes que não tiveram oportunidade de ver, porque entretanto a gente desatou-se a rir. Considerem isto como uma prenda nossa para vós de bons fãs que têm sido. 6 minutos de pura galhofa. Que valham os dias ou meses que a gente fica sem dar notícias. Obrigado por tudo e divirtem-se môces!!