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sexta-feira, fevereiro 29, 2008

TMN abdica da qualidade nos serviços

Caros companheiros, venho por este meio manifestar a minha indignação quanto ao novo serviço telefónico de atendimento ao cliente disponibilizado pela operadora móvel TMN. Atão não é que os cabrões já não têm lá mata a atender as chamadas?! Parece que se cansaram de receber aquelas chamadas que a juventude fazia para lá como forma de diversão (que por vezes chegava até a ser engraçada) e agora tudo é pré-gravado. Com isto, quem se lixa é o “Zé”, que tem mesmo dúvidas a esclarecer, que prescindir de algum serviço ou, como eu, que quer apenas mandar vir com eles pelo simples facto de já não se poder mandar vir com eles.
Liguei para lá e ouço a já conhecida rapariga das vozes gravadas da TMN a falar. Tudo bem: “Ah e tal, para fazer isto marque 1, para fazer aquilo marque 2, para fazer outra coisa qualquer marque 3, por aí fora…” Merda: não encontrei a opção que de facto queria fazer, por isso, pus-me a carregar em teclas na esperança de no final daquela palestra toda monocórdica ouvisse uma voz mais humana, para poder então tratar do meu assunto. Objectivo alcançado: “A sua chamada vai ser reencaminhada para um dos nossos técnicos.” Porreiro, vamos lá tratar desta bodega, pensei eu. (…) (Musiquinha dum género parecido a pop-yoga) (…) “A sua chamada será reencaminhada para um dos nossos técnicos num período superior a 10 minutos.” (Volta a musiquinha chata) Porra, 10 minutos?? (Continuei a ouvir o raio da música.) Passados 10 minutos: “Aguarde um pouco, a sua chamada será reencaminhada para um dos nossos técnicos daqui a alguns minutos. (…)
Em suma, perdi a paciência e vou ter de ir mesmo à porcaria da loja da TMN, onde fico sempre atrás de africanos e cidadãos de leste que, vá-se lá saber porquê, apesar de serem engenheiros, não sabem ou falar português entendivelmente ou mexer na porcaria dum telemóvel com meia dúzia de teclas e duas cores apenas.
Vou perder tempo, sabe-se lá quanto, tudo por causa de já não meterem licenciados nos call-centers com quem uma pessoa, para além de resolver os problemas no seu telemóvel, se possa divertir um pouco…

Já agora, tirem aquele azul mariquinhas e ponham na companhia uma cor mais digna… Parece que vou ter de mudar para uma operadora com a cor do nosso Benfica.

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Ventosas e mais ventosas

Quinta-feira é dia de pêxe cá em casa! Por isso ontem lá fui à praça (mercado municipal) de mão dada com o meu pai, pois eu nunca olho para os lados ao atravessar a estrada. Bem, estávamos a pensar comprar uns carapaus, sardinhas, safias, besugos, mas nada. Tudo deserto! É que nem liças, enguias, robalos ou charros (designação portimonense para o aclamado peixe comum: carapau)! Já angustiados, ao sair encontrámos uma banca com uns polvos. Em último lá teve de ser, pois uma saladinha de polvo vinha mesmo a calhar.
"-Oh pai traz-me mas é já esse chôque (chôco) que a fome ja tá 'apertar!" Pronto, aquilo até era polvo, mas em Portimão tudo o que tenha tentáculos e ventosas, desde polvo, chôco, lulas é tudo chôque!

Mas isto do polvo e dos seus tentáculos tem que se lhe diga. Tão não é que aquilo tá tudo cheio de ventosas pá! Como é que eu vou comer uma coisa que tem ventosas? E se aquilo ainda estiver vivo, comé? Ainda o raio do animal me chupa a língua enquanto mastigo uma parte do sétimo tentáculo. Cá para mim, há uma lógica para isto das ventosas. Comé que as pessoas costumam pendurar o belo do porta-chaves em forma de dados ou de bonequinho ou ainda o pára-sol no carro? Numa ventosa tal e qual à que os chôques têm! Tão e por vezes comé que se pendura a toalha na casa-de-banho ou as pegas da cozinha? Mais uma vez: às ventosas dos chôques! É que já existem ventosas para toda a finalidade! Tão e se essas ventosas ainda estiverem com células vivas lá dentro? Chupam-me o raio do vidro e das paredes todas! Depois comé que querem que tenha um carro em condições ou uns azulejos da moda se as ventosas corroem-me isto tudo, ficando tudo baço? Hen? ...



Pá semana vou é experimentar o salmão grelhado com batata esmurraçada e molho de azeite "Oliveira da Serra" (este apresenta um sabor mais intenso) com alho.

Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Hólidês do Sótavente

Este fim-de-semana que passou fomos por aí à pregunta de novas aventuras. E todos nós sabemos que não há maior aventura que partir para o meio dos serros longínquos de Tavira, numa casa bem acolhedora com excelentes (!!!) companhias. De toda esta diversão, vamos destacar alguns episódios (pisódes), os mais engraçados, para partilhar convosco.

Pisóde 1 – O Picxonére

Não havia sono, mas havia umas bolachas, boa disposição e um Picxonére que, para quem não sabe, é um jogo onde se tem de desenhar e adivinhar desenhos. Bastante advertido, “fãni”, diríamos até. Dos desenhos efectuados, destacam-se estes, com as suas respectivas adivinhações.

Palavra a desenhar pela equipa feminina (somos uns cavalheiros, claro): «Sardinhas»



Adivinhações ao desenho: «pregos»; «parafusos»; «sereia»; «nojo»; «coelho do mar»…




Palavra a desenhar pela equipa masculina: «Célula»




Adivinhações ao desenho: «C»; «lula»; «célula».





Vitória para a equipa masculina.


Pisóde 2 – Tçuá Mãe?! Ná luz?!

Naquela distante casa, longe de tudo o que é civilização, a luz chegava com algum custo. Com a sorte que temos, sábado à noite faltou-nos a luz no casebre e tivemos de preparar o jantar à luz de velas. Refiro desde já que a última vez que vi tanta vela junta no mesmo espaço foi no santuário de Fátima: ele era velas de cheirinhos agradáveis, era velas de mel, velas de espantar mosquitos, velas de natal, castiçais, velas disto, velas daquilo, velas de cera, velas de vela, velas de tudo… Fez-se o jantar e a parte positiva das velas não foi o romantismo que se fez sentir àquela hora, mas sim o facto de não termos visto em condições a porcaria que estávamos a comer. Felizmente. a avaria da EDP “só” demorou uma hora. Quando fomos para apagar todas as velas de casa, as semelhanças com o santuário de Fátima voltaram a acentuar-se, desta vez pelo cheiro a incenso que fica no ar quando se apagam as velas. Ámen.

Pisóde 3 - A Viája do Combói

Este é de longe o pisóde mais engraçado, interessante e longo destes hólidês.
Estando praticamente concluída a nossa visita turística ao território algarvio a Este de Fáre, vimos aproximar-se a hora da despedida e rapidamente nos dirigimos para o local de embarque daquele que é o transporte mais baril e mais célere do Algarve logo a seguir ao carro, à mota, à bicicleta, ao autócarre, às avionetas que saem de Lagos, e dependendo da sua função, ao barco: o comboio. Apanhámo-nos dentro do comboio, munidos de apenas um pacote de leite achocolatado, um pacote de bolachas Belgas e um pacote de Choco Krispies para enfrentar alguma fome má'esgazeada que aparecesse.
Sentámo-nos e dêxá-mes a viagem arrancar, quando no banco ao nosso lado se sentou uma rapariga cruzada de basofa e pita. Não discriminamos as pessoas pelo seu aspecto, mas a desconfiança de que sucederiam momentos, digamos, engraçados alojou-se imediatamente, desconfiança que viria a ser fundamentada. A esta rapariga juntou-se outra, ao qual a primeira pergunta: "Miga, eu dê muite espetácle? Eu sê que dê...", e passado um escasso bocado desata choramingando, com a amiga consolando a sua tristeza, tarefa que desempenhou tão bem que a primeira mecinha se sai com um velhaco "Se na fosse na sei o quê, até a esfaqueava toda... a ele e a ela...", e o banco é recheado por outros amiguinhos.
A este grupo de malucos juntou-se outro maluco, este ainda maior, mas devido ao banco nosso vizinho já estar repleto de criancinhas, preferiu sentar-se no nosso, o que não nos incomodou e nos permitiu melhor apreender a hilariedade da conversa. Começou por perguntar se podia ler a revista de uma rapariga, depois se podia comer um bocadinho do croissant misto dum rapazinho, depois se podia tomar o medicamento que uma mecinha guardava na mala e terminou a contar a história da sua vida: "pois, eu tinha acabado de tomar a medicação, táva a tomar a medicação, numa boa, e o gajo estava ali de braços cruzados, armado em bom, e eu disse-lhe então estás para aí armado em bom e foi assim, mal acabei de tomar a minha medicação segui, porque eu sou uma pessoa que está na boa. O stor deve pensar que eu sou um desses, um desses que andam aí… espalhados". O grupo do lado resolveu mudar de carruagem, provavelmente incomodados com a nossa presença, e ele seguiu-os inquirindo uma moça de barbicha se esta sabia se ia haver a festa de arromba de dia de Páscoa no PGA. Antes de perdermos de vista o senhor, passou 2 vezes pelo nosso corredor, no mesmo sentido, sendo a segunda especialmente arrepiante, derivado de não o termos visto passar para trás e de levar na mão um pacotinho de batatas fritas.
A peripécia final ocorreu na estação de Tunes, o meio do Algarve, pois derivado da chuvada, houve problemas electrónicos com o material e tivemos de esperar sensivelmente quá uma hora até abalarmos. Quando questionado sobre o que se passava por um casal de cámones, o senhor revisor amavelmente retorquiu: "we have a problem... no semáfre."
Ainda andámos uns 10 metros, em câmara lenta (uns 0,002 kms/hora), o que nos deixou muito mais próximos de casa e também um bocado almariados, devido à forte turbulência dessa deslocação. Com a cabeça de fora da carruagem, perguntámos ao senhor revisor se aquilo já estava bom e, ao avistarmos a mudança do semáfre para o verde, avisámo-lo prontamente, e ele rapidamente mandou o combói seguir, não se tivesse o semáfre enganado.
Decorreu a viagem sem problema problemas, até chegarmos à estação da saída, terminando assim as férias à do Sótavente e voltamos agora às nossas vidas de trabalho extremamente tranpicadas.


Arranhí Ascostasefiqueicomgarronhasunhas
Arranhó Océrebroquandotiravaummacaco

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Dia do Namorados

(Esta parte vai escrita a cor-de-rosinha para combinar com a poética do texto.)

Oh, que coisa mais bela, o Dia dos Namorados, esse mágico dia de Fevereiro, tão romântico, tão harmonioso, tão perfeito, tão… cor-de-rosa.
É bom amar alguém, é melhor ainda sentirmos que somos amados por alguém, é bom, é bom, é bom… As mensagens sms que recebemos a toda a hora, tão lindas, os presentes que compramos na loja dos suvenires do hipermercado a dizer «I Love U»… As prendas que recebemos e as declarações que se repetem e nunca são de mais para os nossos ouvidos. No dia de São Valentim, o que mais queremos é a pessoa amada, e o que mais tememos é perder essa pessoa…
Quão belos são aqueles passeios à beira-mar, ou num jardim florido, de mão dada… Partilhar um gelado ou uma tosta mista… Assistir futebol com ela (se bem que raramente assistimos à novela com ela, mas pronto, hoje somos perdoados)… É maravilhoso, e todos vós, que têm uma pessoa amada, concordam…

Então e para os solteiros?? Para aqueles que, como nós, assistem a todo este espectáculo com a amargura natural de quem não tem ninguém a quem possa mandar essas mensagens, esses presentes, essas flores, esses bombons… Hoje até joga o Benfica!!…

Mete impressão, repulsa, ódio, inveja e alguns gómitos, este dia para aqueles que são solteiros: para já, não podem espairecer da tristeza da solidão com os amigos, visto que eles passam o dia com as respectivas (ou outras) namoradas… Depois, neste dia a rua está empestada de namoradices, casais, cor-de-rosices e coisinhas nhénhénhe que só nos irritam e entristecem mais…

Para materializar um pouco mais esta tristeza amarga de se passar o dia sozinho no Dia dos Namorados, aconselhamos estes dois vídeos que dão a conhecer um pouco desta realidade e exercitam o nosso inglês:

P.S.: Ufa…! E o dinheiro que não poupamos??

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas
Arranhí Océrebroquandoestavaatirarummacaco

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Peido e Bufa

Já muito se dissertou sobre este assunto, mas o que é facto é que nós ainda não o fizemos, por isso hoje venho falar-vos das diferenças existentes ente o peido e a bufa.

Trata-se de uma reacção natural do nosso organismo, como tal, ainda não compreendo por que se edificam tamanhos pudores à volta disso, um assunto tão digno como paragens de digestão, operações à hérnia, apendicites ou até mesmo arrotos, esses ares tão úteis que insistimos em menosprezar simplesmente porque é feio e porque a Paula Bobone diz para não o fazermos.
O que é facto é que os peidos, as bufas e os arrotos são muito mais úteis que a Paula Bobone: sem eles morreríamos, sem ela viveríamos mais felizes porque podíamos peidar, bufar e arrotar à vontade sem sermos olhados de lado pela sociedade. Peidemos e bufemos, por isso, na Paula Bobone e prossigamos o assunto.

O Peido: este é o tipo de flatulência preferido pela maior parte das pessoas por causa do seu característico ruído. Existem muitos tipos de ruídos que um Peido pode emitir, mas não vamos falar disso hoje. O Peido é aquele ser sempre relaxado, que muitas vezes sai sem querer e deixa o seu emissor numa posição embaraçosa, mas é o Peido que proporciona aqueles belos momentos de paródia que ocorrem no seio dos grupos de amigos, onde se avaliam os peidos pela graciosidade do seu ruído. O Peido é porreiro, é um bacano sempre disposto a ajudar os jovens a se divertirem e sempre pronto a calar o silêncio de um elevador, de uma cabine telefónica ou até mesmo de um almoço de negócios…

A Bufa: a Bufa é também conhecida como o Peido-Ninja ou Peido-Mestre, uma vez que supera ao Peido em todos os sentidos menos no ruído: é mais rápida, mais fedorenta, mais mortífera, mais tóxica e, dependendo da qualidade da Bufa, pode deixar num certo mau estado o rabo do seu emissor. Amigos, não menosprezemos a Bufa: este gás de toxinas quase letais fere o olfacto daqueles que estão mais próximo, e até mesmo o do seu emissor que, muitas vezes, se vê forçado a abrir uma janela para aliviar o odor maligno. A Bufa é a arma perfeita para quem tem inimigos que frequentam os mesmos espaços que nós. Mas atenção, a Bufa fica extremamente ofendida quando fazemos passar um Peido por Bufa, silenciando-o. A Bufa é a fiel inimiga do Peido e a culpa é nossa: desde os tempos mais modernos que tentamos ocultar os nossos peidos, abafando-os e fazendo-os passar por bufas, mas são dois gases completamente distintos, como tal, passemos a separar as águas.

Este foi o post que nos apresentou estas duas ventosidades anais tão desdenhadas. Esperemos que lhes comece a ser atribuído o seu verdadeiro valor. Termino com algumas informações úteis sobre estes gases: são compostos maioritariamente por nitrogénio e dióxido de carbono, sendo que também têm hidrogénio e metano. São formados no intestino, não tendo por isso nada a ver com o seu parente, o arroto, que nasce no estômago. Por dia, em média, produzimos cerca de um litro de peidos e bufas, mas não soltamos nem metade. Meus amigos, algo está mal no mundo, e para que os peidos e as bufas não criem um sindicato e façam greve nos momentos em que precisarmos deles, é bom que os comecemos a respeitar mais. Para a próxima falaremos sobre os arrotos. É tudo, bons gases.

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

domingo, fevereiro 10, 2008

Prémio

Bem, vamos lá despachar isto que tenho a janta ao lume e tarda nada tá a começar o Benfica.

Pois é, diz que já vai começando a fazer tempo de postarmos um novo post (passe a redundância) isto porque as modas começam a ficar um pouco paradas por cá e nós não queremos isso. Uma vez disseram-me que as modas são como as águas: quando estão paradas começam a cheirar mal… Assim sendo, e enquanto a água do esparguete não ferve, digo-vos que aí há uns tempos a nossa colega Sorrisos premiou-nos com um prémio. Ele há pessoas que não têm mesmo mais nada para fazer: as pessoas que gastam o seu tempo a vir cá ver isto e as pessoas que para além disso ainda nos dão prémios que, na maior parte das vezes (isto para não dizer em todas elas), não merecemos, e todos sabem bem porquê: não há ninguém na blogosfera que trate pior os prémios que nós. Ora alterando, ora não cumprindo as regras, ora sabe-se lá mais o quê… Até já chegámos a criar um prémio que andou por aí a viajar em blogs que, por não nos conhecerem, achavam-no feio, quer no aspecto quer no nome… Deve ser por não conseguirem pronunciá-lo, certamente, alfacinhas…

Este novo prémio só vem cumprir a regra: nós não temos jeito, nem sabemos receber prémios!! Será que não sabem que, para não variar, não vamos cumprir as regras de novo? Diz que é para enviar a uns 7 blogs… 7 blogs é muito blog!! Eu ainda nem sei como é que conseguimos juntar estes que temos na nossa lista de links…

Pronto, tá aqui o prémio… E vai para… eah… vai para quem o quiser!! Tá aqui! Podem tirá-lo, podem jogá-lo fora… Quem quiser que o leve! (Deduzo que sejam aproximadamente umas 7 pessoas a ler este blog diariamente, por isso, estão cumpridas, de certa forma, as regras.)

Ah caraças! A água já ferve e o Benfica já está a aquecer… Cumprimentos, pessoal! Desculpem lá o desleixo mas (e isto é uma promessa) um dia isto vai ficar mesmo bom! …Nós não duramos para sempre…

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Cárrnávau dji Torriz Vedraz

PEPEPE PEPEPE PEPEPEPEEPEE PEPEPE Txukitxuki txukitxuki tuuu!! E cá venho eu de volta da região do carnaval mais folião e português de Portugal: Torres Vedras, que não só têm carnaval nesta altura de carnaval como depois ainda fui descobrir que também fazem carnaval no Verão. Bem sucintamente pude constatar que é mascarinhas, mascarilhas e mascaronas por tudo o que é lado! De um lado Lucky Luckes, do outro Mafaldas, à frente Ásterixes e Óbelixes, atrás lutadores de sumo, e ainda descobri um ou outro Wally misturado no meio da população, para também não falar nos gajos vestidos de gajas (matrafonas) que eram mais que as mães! Mas méme gajas que pareciam de verdade, não são cá umas que metem uma cabeleira e umas ligas e tá a andar. É que até cuecas de fio dental aquilo tinha! Sempre me disseram que quem vai a Torres Vedras e não se veste de Matrafona, mais vale nem ir, por isso lá fui eu tentar abordar esta mítica personagem e aqui foi o resultado:

Ok, tou quase parecido a uma matrafona, fora a parte do chapéu de palha, o xaile, camisa de seda, casaco de lã, saia axadrezada e botas do campo. De resto até pareço uma matrafona, porque até tenho baton. E lá fui numa noite assim com o meu Ti Jaquim até à cidade ver os moçes advertirem-se com confetis e sarpentinas.



No outro dia, como até tava bom tempo resolvemos voltar ao local para vermos o corso carnavalesco, porém só o que passava eram mais foliões mascarados. Então vai daí e, já farto de ver máscaras à minha frente, enfiei-me num tractor e lá fiz uma volta às ruas atrelando um carro alegórico. Aí sim, foi o alarido máximo, era confetis, serpentinas e até bolinhas cheias de serradura a arremessarem-me já que era o único burro (máscara pela qual adoptei nesta noite) a conduzir o único carro alegórico, onde ainda por cima, estava a atrapalhar o resto dos foliões nas danças típicas brasileiras. Meu belo carro alegórico...

Desculpem-me a demora do post, mas este veículo não ultrapassa os 40km/hora na estrada nacional.
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

terça-feira, fevereiro 05, 2008

O Bálhe de Carnaval

Como se sabe, ontem foi dia de brincar ao Carnaval em todo o mundo. O Carnaval do Parchal é apenas comparado a Carnavais como os do Rio ou de Veneza, mas há outros sítios onde se faz o Carnaval, como em Portimão, local que este ano escolhemos o brincamento do Carnaval.

Um de nós é mais folião que os restantes, como tal, pegou-se nele e foi para Torres Vedras, onde existem cabeçudos e coisas assim parecidas. Outro de nós quis ir atrás, mas perdeu a boleia, então teve de ir de autocarro. Mas não lhe explicaram que o tócarro só parava em Vila Real (muito longe, no cu de Judas, pra ser mais preciso). Ainda estamos à espera de saber novidade dele.

Assim sendo, fomos só dois de nós foliar para a corrida dos bailes em Portimão. Juntámos mais 2 pessoales e lá fomos os 4: um servente-pedreiro, um canalizador, um bate-chapas e um presidente da Junta. Como somos tudo rapazes casadoiros, lá fomos, em busca de ver as ditas gajas, mascaradas ou não, porque apesar de ser o Carnaval, não descriminamos ninguém.

Estacionámos, como não podia deixar de ser, no outro lado da cidade, o que fazia uma caminhada de quase uma hora até ao local dos bailes (ou, em algarvio, «bálhes»).

Ao chegar, fomos ao Boa Esperança (uma das 3 sociedades que organizam este tempo de festim). Ficamos apenas uns 10 minutos, porque aquilo lá dentro cheirava a bufas. Mas bufas, alte lá com elas, eram bufas com pivete a ovo, com ervilha, e chouriço, até!! Um fedor! À saída, ao vermos o presidente do Boa Esperança, o Pacheco, um de nós disse-lhe com algum à vontade as seguintes palavras: «N’ouves, é chêra-me a bufas, e na têjas olhande assim pra mim, qué sê munte bem que fôstes tu!»

Fomos embora daquele local horrendo e, enquanto nos amandavam ovos e balões de água na rua, íamos alertando às pessoas que passavam que o Boa Esperança cheirava a bufas (podiam até ser peidos, mas com o barulho da música o ruído não se ouvia). Vimos o traje de máscara mais bonito de sempre: uma porção de homens-aranha. É algo inédito e que ninguém nunca se lembrou antes. Como sempre, a originalidade das pessoas a dar de si.

A próxima paragem do bálhe seria a sociedade Vencedora. Entrámos, mas aquilo estava cheio da malta reformada de Portimão, já pra não falar do calor que se fazia sentir lá dentro. Cagámo-nos naquilo e vinhemos logo embora. Não estava a correr bem esta noite de bálhes.

Caminhámos então até ao último pousio do bálhe portimonense, a sociedade Glória ou Morte. Ali já estava mais jeitoso de se estar: nem cheirava a peidos, nem a bufas, nem a naftalina nem nada. E foi por ali que ficámos. Entre estragar as fotos das moças vestidas de diabinho, ver toda a gente fazer um comboio à nossa volta e ver o Luís Marreco dançar o bicho do Iran Costa, lá nos íamos divertindo. De referir que andámos a noite toda à procura do nosso amigo Charlie Brown e só lá prá uma da manhã é que ouvimos dizer que ele também era amigo dos gajos que tavam lá a cantar, os Ritmo Jovem. E também era amigo de toda a gente lá no bálhe. Esse Charlie Brown é amigo de toda a gente e nós não sabíamos.

Lá se acabou o bálhe e ainda fomos espreitar a Rocha, mas aquilo tava bastante pexote, e como a fome já apertava fomos, para acabar a noite, ao pão-com-chouriço: o local mais frequentado do mundo por aquelas pessoas que vão às tantas da noite comprar pão-com-chouriço quentinho.

sábado, fevereiro 02, 2008

Arranhí Pacanherra, a Resposta a Todas as Perguntas – Parte 6

Entrámos num ciclo vicioso e irreversível: quanto mais provide de respostas acertadas e pertinentes às exóticas e profundas questões dos internautas, mais destas últimas continuam a chegar ao nosso departamento de investigação e prospecção cientifica e sociológica.
Tem assim lugar, mais uma vez, esta rubrica, visando auxiliar as almas angustiadas de quem só pode encontrar resposta às suas mais terríveis dúvidas na Internet.

A solução para este problema até é capaz de ser mais fácil do que parece. Em primeiro lugar, é de fundamental importância um aparêlhe de DVD, para que se possa proceder à visualização do DVD em si (os computadores da actualidade também desempenham essa função). Em seguida, aconselhar-se com o seu oculista sobre a saúde dos seus orgãos visuais, para que possa ver total e claramente o DVD. Basta depois, alugar o DVD (ou comprá-lo), com gajas nuas chinesas ou com aquilo que mais lhe aprouver, inseri-lo no aparelho e visualizá-lo. De referir que todo este procedimento deve ser efectuado por alguém que esteja à vontade com os ditos aparelhos, para evitar que se danifique quer o aparelho leitor de DVD, quer o computador ou até mesmo o próprio DVD.

É incrível o que esta gente faz para obter sexo na internet e para satisfazer os fetiches mais insólitos, e o que vale é que O ARRANHÍ PACANHERRA É O ESTRAGA-TESÕES MAIS MELHOR DA BLOGOSFERA. ILUDIMOS AS PESSOAS COM CONVERSAS E PALAVRAS QUENTES E, QUANDO ELAS CÁ VÊM ESPREITAR EM BUSCA DE ALGUM DELEITE, NÃO HÁ NADA! APENAS LETRAS E COISAS ESTÚPIDAS! BEM FEITO SEUS PREVERSOS! Já que não nos visitam a bem, visitam a mal, vem cá bater com as fuças à grande e à francesa.

Antes de dizer qualquer coisa, é necessário cahamar à atenção de forma veemente à pessoa que, com idade para saber que existem actos de teor tão horrendo, como os Zoofílicos, ainda não sabe escrever "cenas".
Considerando que se possa tratar de um cão ou de uma cadela, que embora altamente inteligente a ponto de saber utilizar a internet, é um grande badalhoco(a), o autor da pesquisa pode ter o seu grau de javardice atenuado.
Como costume, Arranhí Pacanherra adianta-se a tudo e a todos, e tendo em conta que este é um assunto muito em voga, ainda não tinha sido feita a pesquisa, já o post existia. Olha lá ali para baixo, pá.

Conclui-se assim mais uma rubrica Arranhí Pacanherra, a Resposta a Todas as Perguntas, esta em particular curta, derivado de um certo nóje que nos deu saber que uma larga fatia dos visitantes que nos visitam vêm em busca de satisfação aos seus fetiches parafílicos. Se isto com o tempo melhora, a ver vamos.