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domingo, agosto 19, 2007

FATACIL 2007

Como somos gajos novos e casadoiros, corremos tudo o que é grande evento que reúna espécimes do sexo oposto e, à semelhança do que aconteceu no Festival da Sardinha de Portimão há uma semana, ontem fomos à FATACIL, em Lagoa, ver como paravam as modas por lá.
Primeiro os aspectos históricos: FATACIL é uma sigla que quer dizer: feira de artesanato, turismo, agricultura, comércio e indústria de Lagoa, e já se faz por cá vão para cima de 20 anos, logo, já é tradição a malta do Algarve ir lá visitar esta feira que acontece em 10 dias de Agosto. Esta feira é conhecida pela quantidade estrondosa de brindes (pin’s, canetas, isqueiros, lápis, réguas, etc.) que oferece aos seus visitantes. Toda a barraquinha tem sempre qualquer coisa para oferecer, ou tinha, porque ao que parece, este ano isso deixou de acontecer. E nós, que levávamos um saco de plástico de grande capacidade, para armazenar todo o tipo de brindes que seria irmãmente distribuído ao chegar ao carro, só levámos um lápis e um pin. Ora, isto é uma vergonha para qualquer empresa organizadora de eventos desta proporção! Em 800 barracas apenas oferecem um pin e um lápis?! É vergonhoso, até porque mais tarde tivemos de jogar ao pedra-papel-tesoura para decidir quem levava aquilo para casa.
Depois a paragem foi no tradicional pão-com-chouriço, não só porque a larica já apertava, mas porque o gajo grande foi ao camião do sangue dar sangue e precisava de qualquer coisa para não se desfalecer ali à nossa frente.

Por fim, e numa noite que já estava a trazer boa galhofice, fomos ver um pouco do espectáculo do dia, neste caso da noite, onde quem actuava eram os Da Weasel. Nós não somos grandes fãs do hip-hop, preferimos ouvir música, pelo que fomos para lá para obter mais um pouco de galhofa (somos uns marafados). Rimo-nos por tudo! Rimo-nos porque não percebíamos nada das letras que eles falavam, porque falavam rápido de mais e nós tentávamos adivinhar o que saía da boca deles (acreditem que é muito divertido); rimo-nos porque sempre que acabava uma música ninguém batia palmas, apenas se gritava; e rimo-nos, mais uma vez, pelas hilariantes figuras que 3 pitas de aproximadamente14 anos conseguem fazer, nomeadamente flectir as pernas a um ritmo alucinante enquanto que a mão direita faz flexões com a palma para baixo, e ouvi-las gritar quase afónicas sempre que se ouvia um ruído do palco é das coisas mais divertidas que pode haver.
A noite não terminaria sem que os Arranhí Pacanherra fizessem uma das suas partidas clássicas, que consiste em apanhar todos os flyers (ou panfeletos, em algarvio) que estão nos pára-brisas dos carros e colocá-los todos (cerca de uns 50) num só carro. Desta vez o escolhido foi um MG todo do tuning, preto, com chamas prateadas de lado e tal, e como aquele carro não é mais que os outros, lá o deixámos cheio de flyers de agências de viagens e porcarias assim, que é para ele aprender a não estacionar em cima do passeio, e para aprender que, apesar do seu carro ser “melhor” do que os dos outros, não se livra de belas partidas A.P.
Foi uma noite do melhor que pode haver para quem gosta de encher a pança com rir.
AP

5 comentários:

foryou disse...

Post engraçado. Mais giro ainda deve ter sido o dia e a noite à próxima convidem :P

foryou disse...

Itália! :P Mas há sempre a hipótese de me irem lá buscar!!! lol

aorta disse...

Então foram vocês que lá andaram a fazer distúrbios????
ahahahahahahahahahahahahah

Tita disse...

guardaram-me pao com chouriço^^???

SILÊNCIO CULPADO disse...

Sou do Algarve e logo gosto deste sotaque e deste bocadinho de sol e areia.