Adivinhações ao desenho: «pregos»; «parafusos»; «sereia»; «nojo»; «coelho do mar»…
Palavra a desenhar pela equipa masculina: «Célula»
Adivinhações ao desenho: «C»; «lula»; «célula».
Vitória para a equipa masculina.
Pisóde 2 – Tçuá Mãe?! Ná luz?!
Naquela distante casa, longe de tudo o que é civilização, a luz chegava com algum custo. Com a sorte que temos, sábado à noite faltou-nos a luz no casebre e tivemos de preparar o jantar à luz de velas. Refiro desde já que a última vez que vi tanta vela junta no mesmo espaço foi no santuário de Fátima: ele era velas de cheirinhos agradáveis, era velas de mel, velas de espantar mosquitos, velas de natal, castiçais, velas disto, velas daquilo, velas de cera, velas de vela, velas de tudo… Fez-se o jantar e a parte positiva das velas não foi o romantismo que se fez sentir àquela hora, mas sim o facto de não termos visto em condições a porcaria que estávamos a comer. Felizmente. a avaria da EDP “só” demorou uma hora. Quando fomos para apagar todas as velas de casa, as semelhanças com o santuário de Fátima voltaram a acentuar-se, desta vez pelo cheiro a incenso que fica no ar quando se apagam as velas. Ámen.
Este é de longe o pisóde mais engraçado, interessante e longo destes hólidês.
Estando praticamente concluída a nossa visita turística ao território algarvio a Este de Fáre, vimos aproximar-se a hora da despedida e rapidamente nos dirigimos para o local de embarque daquele que é o transporte mais baril e mais célere do Algarve logo a seguir ao carro, à mota, à bicicleta, ao autócarre, às avionetas que saem de Lagos, e dependendo da sua função, ao barco: o comboio. Apanhámo-nos dentro do comboio, munidos de apenas um pacote de leite achocolatado, um pacote de bolachas Belgas e um pacote de Choco Krispies para enfrentar alguma fome má'esgazeada que aparecesse.
Sentámo-nos e dêxá-mes a viagem arrancar, quando no banco ao nosso lado se sentou uma rapariga cruzada de basofa e pita. Não discriminamos as pessoas pelo seu aspecto, mas a desconfiança de que sucederiam momentos, digamos, engraçados alojou-se imediatamente, desconfiança que viria a ser fundamentada. A esta rapariga juntou-se outra, ao qual a primeira pergunta: "Miga, eu dê muite espetácle? Eu sê que dê...", e passado um escasso bocado desata choramingando, com a amiga consolando a sua tristeza, tarefa que desempenhou tão bem que a primeira mecinha se sai com um velhaco "Se na fosse na sei o quê, até a esfaqueava toda... a ele e a ela...", e o banco é recheado por outros amiguinhos.
A este grupo de malucos juntou-se outro maluco, este ainda maior, mas devido ao banco nosso vizinho já estar repleto de criancinhas, preferiu sentar-se no nosso, o que não nos incomodou e nos permitiu melhor apreender a hilariedade da conversa. Começou por perguntar se podia ler a revista de uma rapariga, depois se podia comer um bocadinho do croissant misto dum rapazinho, depois se podia tomar o medicamento que uma mecinha guardava na mala e terminou a contar a história da sua vida: "pois, eu tinha acabado de tomar a medicação, táva a tomar a medicação, numa boa, e o gajo estava ali de braços cruzados, armado em bom, e eu disse-lhe então estás para aí armado em bom e foi assim, mal acabei de tomar a minha medicação segui, porque eu sou uma pessoa que está na boa. O stor deve pensar que eu sou um desses, um desses que andam aí… espalhados". O grupo do lado resolveu mudar de carruagem, provavelmente incomodados com a nossa presença, e ele seguiu-os inquirindo uma moça de barbicha se esta sabia se ia haver a festa de arromba de dia de Páscoa no PGA. Antes de perdermos de vista o senhor, passou 2 vezes pelo nosso corredor, no mesmo sentido, sendo a segunda especialmente arrepiante, derivado de não o termos visto passar para trás e de levar na mão um pacotinho de batatas fritas.
A peripécia final ocorreu na estação de Tunes, o meio do Algarve, pois derivado da chuvada, houve problemas electrónicos com o material e tivemos de esperar sensivelmente quá uma hora até abalarmos. Quando questionado sobre o que se passava por um casal de cámones, o senhor revisor amavelmente retorquiu: "we have a problem... no semáfre."
Ainda andámos uns
Decorreu a viagem sem problema problemas, até chegarmos à estação da saída, terminando assim as férias à do Sótavente e voltamos agora às nossas vidas de trabalho extremamente tranpicadas.
Arranhó Océrebroquandotiravaummacaco
6 comentários:
isso foi de ir ver o Olhanense ?
ai ai os meninos ganharam mas não foi mt justo, pelo - no meu jogo, nas regras refere que nao se pode escrever letras....mas tenho admitir a essa lula ta 5 estrelas!
Muito bom!
Entre outares (como a do semáfre), gostei das sardinhas. Vê-se claramente que são do Golfo Pérsico, muito bélicas
;o)
Lamento dizer-vos que no caso do pixionéri fizeram batota, não podem ser desenahdas letras... pode ser que elas não leiam isto! ;)
Tarde demais!
jÁ li!
Batoteiros...
PUP!
já que o outro comentario não apareceu... (falta o pão das sardinhas!)
sardinha sem pão não é sardinha ... =S
Rapazes,
Têm um prémio...hmmmmm.... "diferente" no meu blog!
Vão lá recebê-lo. Ou então não....
;o)
Abraço
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