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terça-feira, janeiro 29, 2008

Cenas de Porrada Canina (mete SEXO!)

Antes de mais, venho lamentar o facto de ultimamente andarmos um pouco desleixados com o blog: tal deve-se a um surto de preguiça que tem assolado os 4 membros, bem como a exigências universitárias óbvias que se têm de ter nesta altura do ano.

Lamentados os lamentos, passo agora ao post, um post que tem mais de revista Gina para canídeos do que de post propriamente.
Enquanto estava a comer uma sandes de marmelada, eis que ouço uma ladrada do caraças vinda do descampado atrás da minha casa. Era um banzé que não se podia, até parecia que alguém queria assaltar o descampado e os cães todos do Parchal, em defesa do local donde mijam e cagam, ladravam em uníssono. Fui ver o que era. Deparei-me com uma autêntica batalha campal entre cães de todas as raças e tamanhos, tudo, penso eu, por causa de uma cadela que devia de estar no cio.
E digo «penso eu» porque as únicas cenas de sexo que vi foram de um boxer macho a levar na “peida” da turma toda.
Agora pergunto eu: e tanto alarido por causa de um boxer maricas?? Onde é que está a dignidade canina? Que é feito daquelas grandes orgias que os cães faziam antigamente a cadelas vadias?
A homossexualidade chegou também ao mundo dos cães e parece que veio para ficar. É bem feito para os maricas do orgulho gay, que sempre gostaram de ter os caniches e os lambe-xoxas em casa. Agora, porque ninguém vai fazer inseminação artificial a canídeos, pouco a pouco a raça vai começar a extinguir-se. Dentro de alguns anos os belos dos pastores alemães que eram autênticos machos do mundo animal vão passar a andar todos retalhados como aqueles cães brancos que parecem pompons. Os pitbulls vão passar a ostentar nas costas aquelas camisolinhas de tricô feitas pela avózinha.

E para provar que tudo isto que digo é verdade, aqui fica a foto-novela para todos vós:

Repare-se nesta imagem que dentro do círculo vermelho tudo está bem, o acasalamento está a proceder sem quaisquer mariquices (macho em cima da fêmea). Porém, no círculo azul, já é possível reparar que há um cão que anda a "galar" o boxer.

Esta é a imagem em que todos se apercebem que o rabinho do boxer é mais gostoso do que o da cadela que estava a ser "consumada" até então. A matilha inicia uma aproximação ao boxer no sentido de o cercar mas este, por ser rabicha, nem sequer oferece resistência.

Sobem um pouco mais o descampado no sentido de copularem numa fofinha cama de trevos (de sublinhar que todo este ritual é acompanhado dos latidos ensurdecedores que já referi).

Há uma reviravolta no ritual: os canídeos não chegam a acordo quanto à ordem a que vão proceder ao enrabamento, como tal, começam todos a lutar e o ruído dos latidos torna-se ainda maior. É nesta agitação que alguns cães se afastam, sobrando apenas os mais fortes. (Eu ia dizer os mais machos, mas não me parece que uma batalha com vista a copular com outro macho seja uma coisa de macho; assim sendo, parabéns aos que desistiram a tempo!)

É neste banzé desgraçado que toda a população do Parchal se assoma às janelas para ver a tourada que vai no descampado, inclusive estes basofes que, após terem fugido à escola, fumavam descansados a sua ganza. Ao serem incomodados pelo barulho que impedia a sua concentração para a concepção da moca, tiveram de saber qual o motivo de tamanho motim.

Cães vadios dum cabrão, só servem para importunar a gente...!!! (Não, esta última frase não é um trocadilho para os basofes, podia ser, mas não é.)

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

terça-feira, janeiro 22, 2008

Coisas do Caimpe

Iniciamos agora uma nova rubrica no nosso blog, designada por Coisas do Caimpe, com dois magníficos apresentadores, bonitos e sexys, inteligentes e charmosos, e até com algum glamour, que vêm para nos ensinar a utilidade das mais estranhas coisas do campo. O primeiro episódio desta rubrica passa-se nas Grutas refundiadas do Pêro, nas brenhas de Monchique e elucida-nos sobre a utilidade dos utensílios daquela tão peculiar região. Fica, então, aqui o trecho.


sábado, janeiro 19, 2008

Movimento anti-piaçaba


Vamos fazer faixas destas em várias cores amaricadas para poderem pôr nos vossos blogs.

Já agora, alguém sabe como é que isto se mete?

sábado, janeiro 12, 2008

’Ames Embooora, Ptimeneeense!!

Hoje tive a oportunidade de ver o jogo de futebol da minha vida: um Benfica – Portimonense. Caraças, como o estádio dos Estombarenses táva cheio pra ver aquele grande clássico (e outro que se passava na outra metade do campo, o Lagoa – Messinense, onde o Lagoa acabou por ganhar 3 – 2). Público ao rubro para ver as equipas entrarem no relvado (sintético, diga-se). Quer dizer, isto da malta tar ao rubro no início do jogo, não sei, porque quando lá cheguei já haviam 5 minutos jogados e o placar apontava 3 para o Ptimenense e 0 para o Benfica. Golo atrás de golo lá se foi mostrando a minha equipe do coração (o Ptimenense) que envergonhou completamente a minha segunda equipe do coração (o Benfica). Dava jeito ter dois coraçãos para estas ocasiãos.

Punhefra!! Que goleada, que zerada!! Ames embora Petimeneeeense!! Acredito que muitos destes jogadores, se fossem postos a jogar com os seniores, tivavam a equipe principal do fundo da tabela.
Acabou com o justo resultado de 0 – 12 para o Ptimenese, neste grande espectáculo de futebol, em escalão «Escolinhas B», onde no fim da partida havia Sumol, patinhas de polvo assadas, e sandes de torresmos para todos os jogadores. O prémio de jogo, é necessário dizê-lo, era um Kinder Surpresa. Magnífico: se morresse hoje, morria feliz (mas não me matem, queria ver ao menos se conseguimos ganhar o próximo jogo em casa com o Silves, a ver se ganhamos o campeonato!).
Finalmente um campeonato a sério, um que eu possa ver sem me chatear com as exibições dos jogadores, nem com os roubos do árbitro (que no fim também veio petiscar com a malta), e um onde o gande Ptimenense ganha até à mais forte das equipas!!

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Mais um Préme

Antes de mais, é urgente agradecer a toda a malta em geral, e a vocêas em perticular, porque, ao que parece, batemos um record no que toca a bitáites amandados nos último post: o do Baita Bit. Lamentamos a vossa insanidade mental, mas ficamos, ao mesmo tempo, contentes com ela, pois só assim seria possível termos tanta gente a ver, a comentar e, o mais estranho de tudo, a gostar deste videoclip do andagráunde. Obrigádes, p’ssual!

Agora é a parte dos pedidos de desculpa: pedimos desculpa por demorarmos tanto tempo a postar, pedimos desculpa por sermos tão parvos (entre muitos outros sinónimos que a parvoíce pode ter) e pedimos desculpa pelos efeitos que causamos a quem visita este blog, nomeadamente o contágio da nossa estupidez e bom humor.

Passada a parte dos sentimentalismos, recebemos, surpreendentemente, um préme. Ao que parece, os leitores mais recentes desconhecem aquilo que acontece quando os Arranhí Pacanherra recebem um préme. Pois é, somos uns vândalos: violamos completamente as regras do jogo, uma vez que somos, para além de parvos, estúpidos (creio não estar a repetir-me). Assim sendo, os nossos agradecimentos a quem teve a coragem de nos presentear com este préme, o Sorrisos em Alta, que está de parabéns. Sorrisos, lá chegaremos, aos 5 aninhes, se entretanto não formos espancados e esfaqueados mortalmente por basofes e criminosos que se revêem no nosso trabalho (Baita Bit. e coisas do género).

De sublinhar a total veracidade do título do preme que nos foi atribuído: “Diz que até não é um mau Blog”, ao que a gente acrescenta para nosso usufruto: “Mas é pexote!”, porque apesar de até nem sermos maus, somos pexotes (ou fraquinhos, para quem desconhece o vocabulário algarvio), mas pexotes com orgulho, pá!

Bem, mandam as regras que a gente tenha de dizer as regras, mas a malta que vai receber isto já deve tar farta de as saber e, se mesmo assim não estiver, vá ver ao Sorrisos em Alta que tá lá escrito. Dizem também as regras que agora temos de mandar o préme pra 7 blogs que a gente acha que até nem são maus. Para variar, também não vamos cumprir as regras: 7 blogs é muito blog e ainda não temos gabarito (nem tantos visitantes) para poder dar prémes assim a torto e a direito. Assim sendo, o preme vai para todos aqueles que comentaram o nosso último post, o Baita Bit.

Como aborrece escrever os quase 20 links, cliquem »neste« e vaiem lá ver quem forem os felizes contemplados!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Baita Bit, Finalmente o Videoclip Oficial

2008 começa com uma super produção milionária, apenas comparável aos videoclips de rap de Hollywood. Fomos para o andagraunde, numa garagem escondida algures num bairro degradado que, para além de servir para guardar a droga do nosso produtor, nos serviu de estúdio de gravação para este single.

Longe já vai o nosso primeiro squéte, no verão de 2006, o primeiro Baita Bit, filmado em condições precárias num quarto de um betinho que ficou entretanto trancado na dispensa. (Não o chegámos a tirar de lá, só numa de nos termos armado em maus.) Após estes meses todos, melhorámos a música, o videoclip e a estupidez.

Cheio de carros desportivos, roupas de marca, miúdas que albergam uma grande quantidade de chicha nas nádegas e uma música chunga feita a computador com uma letra pior ainda: assim é o recém-chegado videoclip oficial do Baita Bit. Comparem as diferenças e curtam o som: quem tá em casa ponha as mãos no ar e abane-as ridiculamente como se estivesse a ouvir um concerto do Bóce HeiCí.





E para que acompanhem este que é o melhor videoclip de hip-hop de 2008 (e dos 3000 anos seguintes), aqui vos deixamos a letra que já faz as delícias nos melhores karaokes do andagraunde e como toque de musica nos telemóveis acima de 49,99€:

O gato faz miau, o comboio faz pouca-terra,
Tou a mandar este rap pró Arranhí Pacanherra.
E no meio deste bit vou dizer-te quem eu sou:
Sou filho da minha mãe, sou neto do meu avô.

Sou dread chunga, sou king do hip-hop,
Lavo a roupa com Persil e a loiça com Super-pop.
O people lá da street diz que eu sou um samurai:
Bato nos putos mais novos com a minha butterfly.

Tenho um falar esquisito, tenho umas Nike nos pés,
Visto a minha Fubu Dread e vou prá Rocha até às 3.
Quando andava na school levei porrada do Carlão,
Foi ele que me ensinou a fazer isto com a mão.

Sou pobre, mas uso uma cruz de ouro no pescoço,
Visto as calças nos joelhos pra mostrar o cu famoso.
Pra comprar a ganza tenho que fazer biscates (bitáites),
Ao rappar levanto as pernas e depois coço os tomates.

Refrão:
Sente este baita bit,
Curte esta cena bué,
Vá, não sejas esquesite,
Vou dizer-te como é! (bis)

Não vás pra onde eu vou, não te metas onde eu me meto:
Eu sou um dread perigoso, sou um gangster do gueto.
O sumo vem da laranja, mas o vinho vem da uva
Porque eu é que mando aqui, eu é que sou o manda-chuva.

Esta minha bike é fixe, roubei ontem a um chavalo,
Vou por essa estrada fora a curtir e a sacar cavalo.
Se achas que ser dread é mau, estás muito enganado:
Se a mamã não nos oferece, usamos o que é gamado.

O people diz que eu sou o dread mais importante desta rede:
Tenho buéda pausa e o meu nome escrito na parede.
Não te metas mais comigo senão mando-te um escarro,
Porque eu tenho bué tatoos e tenho um grande caparro.

E com este style fixe engato buéda garinas,
Põe-te é bolinha baixa, comigo não desatinas!
Tu aí puto na street, eu de ti não tenho medo,
Eu aqui sou o manda-chuva, sou o boss, eu sou o dread!

Refrão (bis)