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quarta-feira, julho 15, 2009

PROTESTO

Por cada minuto que passa, centenas de pessoas, habitantes das freguesias de Parchal, Ferragudo e Estômbar, sobretudo, que se deslocam de ou para os seus postos de trabalho, vêem-se forçadas a alterar os seus intinerários numa rota que vai para além dos 9 quilómetros a mais do que se efectuaria caso a ponte metálica sobre o rio Arade estivesse aberta ao trânsito. Isso não se verifica desde Agosto do ano passado (ocasião em que a dita ponte abriu durante aproximadamente um mês para excoar o trânsito fruto do fluxo de turistas nesta região). Antes e depois desse feito, como já foi dito, milhares de pessoas têm vindo a gastar (muito!) mais dinheiro em combustível do que aquele que, em muitos casos, podem.
Posto isto, e com o troço rodoviário acabado há mais de uma semana (desde então, as obras da ponte têm-se baseado em pormenores de acabamento), POR QUE RAZÃO UMA MEGA-FEIJOADA, QUE PODE SER FACILMENTE REALIZADA NOUTRO LOCAL, HÁ-DE ADIAR EM UM DIA A ABERTURA DE UMA OBRA PÚBLICA TÃO ÚTIL?
A questão é simples: o evento é patrocinado pelas autarquias de Portimão e Lagoa, mas isso não implica que a dita jantarada (que, se a uns enche a barriga, a outros vaza o bolso) não possa ser feita num terreno que não seja "neutro", como é a ponte. Ora, havendo tanto espaço (e bem mais próprio para o efeito) na baixa ribeirinha de Portimão, por exemplo, qual a necessidade de se obstruir a ponte? Se os senhores autarcas querem pagar uma feijoada ao pessoal, por que não o fazem num restaurante de grandes dimensões, ou num espaço previsto para a circulação de piões, que não obrigue os cidadãos a condicionarem, ainda que seja por mais 24 horas, as suas vidas? O festejo da abertuda da ponte não seria mais lógico e digno com a ponte a servir para aquilo a que foi construída? Que melhor inauguração pode ter uma ponte do que a circulação sobre mesma?
Para além disso, durante o tempo em que esteve fechada ao trânsito (e aberta aos peões), esteve proibida a circulação de veículos de duas rodas, a menos que fossem transportados à mão. Só hoje, no dia da inauguração, com a ponte cheia de gente, apareceram as autoridades competentes (GNR) com o fim de fiscalizar o cumprimento dessa proibição (desde então violada centenas de vezes por dia, com sentido de impunidade).
O que é que se passa com esta gente?!

Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

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