Enquanto velhos idosos rebentam as suas reformas num tasco a beber minis e a jogar dominó, nós, Pacanherros, vamo-nos interrogando e divagando sobre o verdadeiro significado das palavras Arranhí Pacanherra. A parte divertida é quando tentamos dar respostas à altura de tal expressão (e também quando um dos nossos membros faz umas macacadas com os olhos, as orelhas, o nariz e a boca ao mesmo tempo. É incrível!) Eu, após horas de pensamento profundo, acordei e lembrei-me de uma teoria engraçada que me surgiu no meio dum sonho com duas belas moçoilas de origem africana. Cá vai: Arranhí Pacanherra, para além de ser um pouco difícil de escrever no computador, trata-se de um trava-línguas africano (por favor, não me perguntem o que é que isto tem a ver com as moças, mas o que é facto é que, durante o sonho, usei muitas vezes a língua). Só pode ser, senão vejamos: no dia em que ouvimos a expressão pela primeira vez, um preto vira-se para o outro e diz: “Arranhí Pacanherra! Arranhí Pacanherra!” – enquanto batia com a mão na nádega. Ora isto cá para mim só pode querer dizer: “Arranhí Pacanherra! Arranhí Pacanherra!” E o gesto do bater com a mão na nádega quer dizer: “Vês, Matabundo, como consigo dizer este trava-línguas tipicamente africano!” Isto na língua gestual lá do país deles. (Matabundo foi o nome mais africano que me veio à cabeça no momento, uma vez que Tibúrcio já foi muito usado. Mesmo assim, peço desculpa a todos os Matabundos espalhados por essa África fora, por ter usado o vosso nome num local tão requerido, uma vez que, depois de verem este nome neste espaço, muitas mães vão querer chamar aos seus filhos Matabundo, motivando, assim, a extinção de nomes muito utilizados como João, Carlos, Manuel ou até Péricles. É tudo, por enquanto.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas
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