Esta manhã, enquanto lia umas passagens do almanaque Borda D’água, dei por mim a pensar em pessoas estranhas (quase a caminhar para o esquisito): Pinto da Costa e Cláudio Ramos passaram-me pela ideia, mas o que mais atraiu o meu pensamento ao riso foi a raça em expansão “Basofo”. (Para quem ainda não sabe quem são estas estranhas criaturas, aqui vai: costumam aparecer lá mais para a noitinha, trajados, normalmente, de rappers – calças/calções 3 a 4 tamanhos acima; T-shirt igualmente grande com um número ao acaso estampado no peitoral; boné de marca colocado 5 cm para a direita e nunca até ao fundo da cabeça, e, agora, deram para cortar o cabelo de forma a que fique na parte lateral um grafitty aerodinâmico. O Basofo é dotado de um falar a puxar para o bizarro e é conhecido por tratar todas as pessoas por “puto”, mesmo que tenham o dobro da sua idade. Na rua, o Basofo costuma andar munido de uma faca de ponta-e-mola para que possa, não só, meter respeito no gang, mas também para, caso falte dinheiro, “pedir emprestado” de forma ameaçadora a algum individuo mais novo que por ele passe). Mas o que me causa mais o riso no Basofo é o facto de transportarem no pescoço um imponente símbolo religioso (o terço, normalmente de plástico e em tons berrantes e fluorescentes). Quer dizer: andam por aí a consumir estupefacientes e a furtar pessoas mais novas, a causar todo o tipo de delitos e trazem sempre com eles um crucifixo ao pescoço (parece-me que há qualquer coisa aqui que se contradiz).
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas
1 comentário:
hello!!! 100% razão. Adorei o texto tá memo lindu fg têm de fazer mais assim como este loool!
fikem bem pessoal. Até a proxima
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