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terça-feira, maio 22, 2007

Provas de Aferição

Ui, belos tempos… Ainda cheguei a fazer um par de provas dessas, das que se fizeram hoje e se vão fazer amanhã. Aquilo sim são testes com preceito. Conto-vos agora um piquena história das únicas provas de aferição que fiz, salvo erro, há uns tempos…
Era também o nosso conhecido “gajo do cabelo grande” da minha turma, quando nos chegou à sala a notícia de que iríamos fazer dois testes, de português e matemática, respectivamente, e que alguém na superfície terrestre de Portugal iria ler aquilo sem nos poder penalizar nas notas e sem muito menos saber quem éramos nós. Ora que melhor notícia pode um par de alunos baldas como nós receber por alturas de há uns tempos atrás? Saber que tínhamos dois dias sem vir às aulas, sem carregar com livros e cadernos, fazer um teste de duas horas que não conta pra absolutamente nada era mel para a nossa boca.
Então viemos nesse dia, apenas munidos de um B.I. e de uma caneta azul, fazer a tal provinha. Lembro-me que fiquei ao pé dele (vá, se não fiquei, não faz mal, faz de conta…) e recordo-me de ter jogado sem malícia um olhinho para o teste dele, era o de matemática, salvo erro. A questão era composta por duas imagens parecidas colocadas verticalmente na folha. É então que vejo escrever-se naquela folha a seguinte expressão, mesmo por cima das imagens, em letra grande e legível: “Descubra as sete diferenças. Boa sorte!” Soltei uma audível gargalhada e prossegui o meu teste, em soluços de riso, tentando apenas pensar numa forma ainda mais original de agradecer aos tipos que tiveram esta ideia. No teste de português ainda se responderam às perguntas “Porque fala tanto o Joãozinho da sua avó?” com as respostas: “Porque a avó do Joãozinho é beata lá na paróquia e fica sempre mais duas horas na igreja aos domingos depois da missa.” ou “Porque a avó do Joãozinho deve três conservas de anchova e duas latas de feijão na mercearia do Sr. Carlos”… Ah, belos tempos…
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

P.S. - Cumprimentos à malta da Figueira!

segunda-feira, maio 14, 2007

Mas a sério, lamento voltar a tocar no assunto mas ainda ninguém me soube explicar o porquê de se usar papel higiénico perfumado… Será para poupar no detergente, evitando lavar as mãos? Ou gostam de ter o rabinho sempre perfumado, não vá haver alguma visita inesperada…
Arranhí Oescrotoquandoocoçavadesenfriadamente

sexta-feira, maio 04, 2007

Pensamento do dia

-Moces vejem lá aquela "fruta" madura lá ao fundo! Belas meloas paaa!
-Uhmmm não gosto. Tem bicho...
-Mas pera, se tem bicho é porque é comestível!
-Uhmmm tem cócó...!
Arranhí Semquereracrostadamalçuadaferida

terça-feira, maio 01, 2007

1º de Maio

Bem, isto é quê? Meia noite e dez? Bem na hora para falar do dia que já é vão 10 minutos: o dia do trabalhador. O dia em que o Zé Povinho vai ca Maria e com os putos (e vá, a pedido da Maria, com a sogra também) fazer piqueniques pró meio do mato mais abstruso, mamar um garrafanite de tintol e ouvir a Rádio Renascença (Renascença prós alfacinhas, que se vivessem cá em baixo, era a Rádio Fóia, a Lagoa, a Racal, ou ainda a Costa D’Oiro, que são aquelas rádios que só passam música do rancho da Ladeira do Vau durante as 2 horas de música emitidas durante o dia, e no resto do tempo levamos a ouvir publicidade da mais rasca que pode haver: Toldos Idalécio, Pão da padaria do Rio Torto, e supermercados PagaPouco são alguns exemplos). É o dia em que o modesto Fiat Punto se enche como se viesse passar férias ao Algarve (ou, para os algarvios, como se fosse passar um fim de semana ao parque de campismo do Serrão). É o dia em que a Maria leva ali à sombra a fazer crochés e a falar com a mãe sobre o episódio de ontem da novela, vá, das novelas todas e da Bela e o Mestre. É o dia em que os moços pequenos acompanham contentes e alegres a família, não por estarem ou passarem o dia com ela, mas por não terem tido aulas. O dia simplesmente mais magnífico desde há 6 dias atrás, porque o Zé Povinho não trabalha, e recebe à mesma.

Vá, o Zé Povinho que não faz isto vai andar por aí armado em sindicalista o dia todo, a apitar como se estivesse no Carnaval e a chamar todos os nomes que lhe vêm à cabeça ao primeiro ministro.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas