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quinta-feira, agosto 30, 2007

O Fiscal da Praia

Inspirado na série clássica Baywatch, surge agora uma melhor ainda, em formato de squéte amador, com actores mais profissionais: O Fiscal da Praia. Gravado na magnífica e paradisíaca Praia dos Nus, em Ferragudo, esta série promete prender-vos ao ecrã do computador pela sua espectacularidade de cenários e efeitos especiais, bem como da qualidade do guião, trabalhado todo ele à base do improviso, uma técnica que exige sabedoria por parte do actor, pela sua patente dificuldade.
Tragam as pipocas ou os cereais para comerem às secas, sentem-se confortavelmente e carreguem no play: O Fiscal da Praia vai começar.


domingo, agosto 26, 2007

FATACIL 2007: Novas Aventuras

Por sermos tão levados d’abreca e por não pagarmos bilhete neste grande evento (temos belas cunhas) que é a FATACIL, voltámos á carga, desta vez com menos um elemento (o trabalho não perdoa). Porém, à falta de um marmanjo arranja-se outro e foi o que fizemos. O já conhecido gajo que aparece no videoclip do Fadinho Sevilhano, do lado direito, veio connosco para ajudar á rambóia. Desta vez o caso era mais sério e íamos para lá com uma missão de caridade aos ombros, angariar algum dinheiro para o agrupamento de escuteiro cá da zona (o 1256 do Parchal), e que melhor maneira para tal do que levarmos as nossas guitarras e estendermos um chapéu de palha oferecido pelo stand da Casa das Peles? E foi o que aconteceu. Óbvio que não esperávamos receber mais do que algumas pretas que estivessem a mais nas carteiras dos muitos bimbos que por lá passeavam. E a jornada até nem começou mal: uma familiar de uma amiga da casa deixou perdido no nosso chapéu 1,10€ enquanto tocávamos a música do Variações “Muda de Vida”. Fomos para a barraca dos escuteiros, para ver se a malta, ao reparar que estávamos lá para ajudar, se dignava a contribuir para uma causa nobre, mas nem isso nos ajudou muito. Nessa barraca haviam uns lencinhos em miniatura à venda por 1€ com as respectivas cores que os escuteiros envergam ao pescoço. Aquilo estava a vender tanto quanto nós e foi entretanto que lançámos uma estratégia imparável de marketing: ao som das nossas melódicas canções de igreja, e aliado ao nosso sotaque parchalense inconfundível, publicitar a venda dos tais lencinhos. A letra era a seguinte:

Comprem um lencinho,
Sé diébe máçuado,
Q’aquile tá ali fêto
E ainda vai dar sobrado.


Ah bom, só custa um éró,
Tás armado em garganêro!?
Quês comprar pã-com-chôriço,
Mas os “cutas” tã primêro!


Bem, não sabemos se a letra é das melhores, mas o que é certo é que resultou. Os lenços foram vendendo a bom ritmo e as moedinhas iam caindo também para o nosso chapéu, ao ponto de lá ter caído uma notinha de 5€, ao que se presume por engano, mas que nós tirámos logo e, como bons rapazes que somos, doámos ao corpo escuteiro. Com o amealhar das moedas pretas, fomos os 3 tocadores comprar ao fim da noite 3 Jelly Sticks, uns gelados todos molengos que parecem umas línguas do Homem-Aranha.
AP

terça-feira, agosto 21, 2007

Torneio de Raquetes de Praia Pertinho

Está na altura de vos darmos a conhecer uma coisa à qual só podemos adjectivar de “buéda fixe”. Uma desconhecida modalidade desportiva, de praia, que já conta com um campeonato regional edificado com a ajuda de patrocinadores e de grandes atletas desta modalidade. Todos conhecemos as banais raquetes de praia que jogamos à beira do mar empecilhando a passagem dos veraneantes. Pois esta modalidade chama-se "Raquetes de Praia Pertinho" e consiste no mesmo, mas ocupa muito menos espaço físico, bem como aumenta a dificuldade de realização do desporto, o que o torna mais competitivo. É realizado a uma distância de meio metro entre um atleta e outro. No piso, as linhas delineiam a metade de cada jogador. É nessa metade que o adversário deve colocar a bola. Á semelhança do volei, mas realizado dentro de um metro quadrado.
O que vamos assistir agora é uma transmissão por parte da APTV (Televisão Arranhí Pacanherra) entre os atletas das equipas CocaCola e Toyota, comentado pelos magníficos jornalistas desportivos António Pacheco e Godofredo Dias.

domingo, agosto 19, 2007

FATACIL 2007

Como somos gajos novos e casadoiros, corremos tudo o que é grande evento que reúna espécimes do sexo oposto e, à semelhança do que aconteceu no Festival da Sardinha de Portimão há uma semana, ontem fomos à FATACIL, em Lagoa, ver como paravam as modas por lá.
Primeiro os aspectos históricos: FATACIL é uma sigla que quer dizer: feira de artesanato, turismo, agricultura, comércio e indústria de Lagoa, e já se faz por cá vão para cima de 20 anos, logo, já é tradição a malta do Algarve ir lá visitar esta feira que acontece em 10 dias de Agosto. Esta feira é conhecida pela quantidade estrondosa de brindes (pin’s, canetas, isqueiros, lápis, réguas, etc.) que oferece aos seus visitantes. Toda a barraquinha tem sempre qualquer coisa para oferecer, ou tinha, porque ao que parece, este ano isso deixou de acontecer. E nós, que levávamos um saco de plástico de grande capacidade, para armazenar todo o tipo de brindes que seria irmãmente distribuído ao chegar ao carro, só levámos um lápis e um pin. Ora, isto é uma vergonha para qualquer empresa organizadora de eventos desta proporção! Em 800 barracas apenas oferecem um pin e um lápis?! É vergonhoso, até porque mais tarde tivemos de jogar ao pedra-papel-tesoura para decidir quem levava aquilo para casa.
Depois a paragem foi no tradicional pão-com-chouriço, não só porque a larica já apertava, mas porque o gajo grande foi ao camião do sangue dar sangue e precisava de qualquer coisa para não se desfalecer ali à nossa frente.

Por fim, e numa noite que já estava a trazer boa galhofice, fomos ver um pouco do espectáculo do dia, neste caso da noite, onde quem actuava eram os Da Weasel. Nós não somos grandes fãs do hip-hop, preferimos ouvir música, pelo que fomos para lá para obter mais um pouco de galhofa (somos uns marafados). Rimo-nos por tudo! Rimo-nos porque não percebíamos nada das letras que eles falavam, porque falavam rápido de mais e nós tentávamos adivinhar o que saía da boca deles (acreditem que é muito divertido); rimo-nos porque sempre que acabava uma música ninguém batia palmas, apenas se gritava; e rimo-nos, mais uma vez, pelas hilariantes figuras que 3 pitas de aproximadamente14 anos conseguem fazer, nomeadamente flectir as pernas a um ritmo alucinante enquanto que a mão direita faz flexões com a palma para baixo, e ouvi-las gritar quase afónicas sempre que se ouvia um ruído do palco é das coisas mais divertidas que pode haver.
A noite não terminaria sem que os Arranhí Pacanherra fizessem uma das suas partidas clássicas, que consiste em apanhar todos os flyers (ou panfeletos, em algarvio) que estão nos pára-brisas dos carros e colocá-los todos (cerca de uns 50) num só carro. Desta vez o escolhido foi um MG todo do tuning, preto, com chamas prateadas de lado e tal, e como aquele carro não é mais que os outros, lá o deixámos cheio de flyers de agências de viagens e porcarias assim, que é para ele aprender a não estacionar em cima do passeio, e para aprender que, apesar do seu carro ser “melhor” do que os dos outros, não se livra de belas partidas A.P.
Foi uma noite do melhor que pode haver para quem gosta de encher a pança com rir.
AP

sábado, agosto 18, 2007

"Prémio Schmooze"

Malta, ganhámos um prémio, ou como se diz cá na terra, um préme!! A BeHappy perdeu o juízo e decidiu dar-nos este belo prémio, o primeiro, que premeia os blogs que têm um braço culturista a fazer músculo com a palavra "schmooze" tatuada. Ou se calhar premeia apenas os blogs que são premiados porque as pessoas que os lêem gostam deles, tal como a BeHappy fez.

Nós, como somos uns malandros do catano, não vamos seguir o protocolo! Pois é, as regras servem para ser quebradas e hoje, vamos muito além disso: vamos criar o nosso próprio prémio: o “PRÉME A.P. BLOG MARAFADO DA STRIT & DO PLÊCE”.

Este préme premeia os blogs que a gente considera que são buéda fixes e as regras são as seguintes:

  1. A gente oferece este préme aos blogs que nos apetecer;
  2. Os blogs que receberem isto, podem mandar o préme a quem quiserem (blogs que considerem buéda fixes);
  3. Não há um número limite mínimo nem máximo para mandarem este préme, desde que o mandem a quem acharem que merece;
  4. Digam sempre de quem o receberam num link, e para quem mandam também, bla bla bla, como nos outros prémios comuns.

E este préme vai para…

Bom, espero que os não premiados não tenham ficado tristes, se ficaram, criem o vosso próprio prémio e ofereçam à gente, que pode ser que se arranja qualquer coisa...
AP

quarta-feira, agosto 15, 2007

AP Especial Nossa Senhora da Assunção

E porque hoje é um daqueles feriados que a gente não sabe bem do que é, e porque chove em quase todo o país e queremo-vos fazer inveja com o belo tempo que se apresenta aqui hoje, lançamos este squéte especial da Nossa Senhora da Assunção. Uma santa muito sexy que veio passar o feriado ao Algarve, e que melhor companhia podia ela ter senão a nossa?


segunda-feira, agosto 13, 2007

Arranhí Pacanherra: A Resposta a todos os Problemas

É já sabido que temos muitas vezes propriedades terapêuticas, mas hoje iremos para além disso, respondendo a todas as questões que as pessoas procuram saber quando visitam este espaço. Instalámos uma espécie de pugrama que serve para sabermos com que palavras, muitas vezes de desespero, as pessoas vêm ter ao nosso blog, e é aqui e agora que vamos responder a todas essas questões, para alivio de muitos e para regozijo de outros.




Esta pessoa procura hi5's de pitas. E nota-se que procura desesperadamente, uma vez que procurou por volta das 23:50h, e todos sabemos o que é que se costuma fazer frente ao computador por volta da meia noite enquanto se vê hi5's de pitas. Aqui deixamos os links de algumas, para deleite deste jovem, ou não:



É incontestável o amor desta gente por pitas, têm uma vontade enorme de as comer, inclusive em pão, acompanhado por um misto de carnes israelitas e outros tantos temperos. Aqui fica uma boa receita de pão de pita, para que esta senhora possa fazer uma bela shoarma para o seu marido comer enquanto vê a bola:

Ingredientes: 280g de água morna 30g de fermento biológico 450g de farinha de trigo 1 colher (chá) de sal 1 colher (chá) de açúcar 1 colher (sopa) de azeite.
Preparação: Dissolva o fermento na água morna e acrescente 100 g de farinha. Deixe o fermento desenvolver por 20 minutos. Peneire a farinha restante, o sal e o açúcar. Junte todos os ingredientes e sove até formar uma massa lisa e macia. Coloque em uma vasilha para crescer. Depois que dobrar o volume amasse e sove novamente. Divida em 30 pedaços e boleie (forme bolas lisas da massa). Deixe crescer novamente, abra a massa em discos achatados bem finos (1mm de espessura), passe em farinha de trigo. Asse em forno pré aquecido a 280 ºC (muito quente) ou sobre uma chapa de ferro grossa também muito quente. Deve demorar menos de 1 minuto para assar.




Esta é fácil. Fomos ao dicionário, e lá diz o seguinte: "Descrição, s. f. acto ou efeito de descrever; exposição exacta, oral ou escrita, de um facto, lugar ou paisagem." Respondido.




Não sabemos o que é que esta pessoa pretende ao certo com e
sta pesquisa, mas estamos igualmente solidários. Porque também gostamos de limpar o rabo com papel higiénico suave, deixamos aqui algumas dicas, não da utilização íntima deste produto, mas de um pouco da sua história (retrado da Wikipédia brasileira):

Papel higiénico é um tipo de papel fino utilizado na limpeza íntima após a evacuação que pode ser perfumado ou não. É comum vir em rolos, mas também é encontrado em pacotinhos hoje em dia. É vendido normalmente em mercados, supermercados, drogarias e lojas de conveniências.
Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de alface, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiénico foi inventado na China em 875, mas a invenção também é atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857. A cidade de Green Bay, em Wisconsin, EUA, é a "Capital mundial do papel higiênico".




Não são conhecidos muitos venenos para moscas caseiros. Nós cá no algarve usamos sacos de plástico cheios de água e pendurados à entrada das nossas casas. No entanto veneno veneno, daquele líquido, não conhecemos. Mas nós não deixamos os nossos visitantes no desespero, e por isso, fomos à pesquisa e encontrámos uma mezinha brasileira: Compre essência de eucalipto, daquelas usadas em saunas, molhe um pedaço de algodão prenda na frente duma ventoinha e vá mudando de lugar. Ou ponha dentro de água a ferver e deixe o vapor espalhar pela casa fora. Não sabemos se resulta ou não, e como não temos moscas cá em casa, esse não é um dos aspectos que nos preocupe muito.



Amigo, se o amigo quer comprar um apartamento daqui a 5 anos, tem de proceder aos seguintes passos.
  1. Esperar que passem 4 anos e meio;
  2. Escolher o imóvel que prentende comprar;
  3. Se tiver dinheiro suficiente na sua conta bancária para a compra directa do imóvel, compre o imóvel;
  4. Caso seja teso como o comum dos portugueses, escolha o banco que o irá financear;
  5. Escolha também um fiador, uma pessoa rica que não se importe de pagar a casa caso você não tenha dinheiro para o pagamento das prestações;
  6. Proceda ao emprestimo da casa, pague ao construtor e instale-se confortavelmente nela.



Como não sabemos ler palavras estrangeiras, pedimos a um especialista da área que lesse para nós.
Meu senhor, é fácil: cá no algarve a gente diz que tá free quando a temperatura é muito baixa, o que acontece nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Normalmente é ouvida neste contexto: "Uii, que free que tá hoje mã!!" Free também pode ter vários sinónimos, como "cacimba", "briol", "gelo" e "tarasca".




Eah, o Professor Bamboo é um charlatão e um burlão, não se metam nisso. Agora há um professor bem melhor e mais competente: o Professor Pacanherra.




Bem, do Tony Carreira em Portimão não encontrámos muito, mas encontrámos um igualmente grandioso filme de uma senhora de Aljezur a cantar e a tocar os Sonhos de Menino. Não é o mesmo, mas também serve. Em comum, a canção e os tics femininos.
Sonhos de Menino - Um grande clip




Sim, também achamos que é uma grande lacuna da televisão portuguesa, principalmente dos canais de documentários. Queremos ver mais documentários sobre gafanhotos, e porque não também, sobre cigarras e bezoiros, que são bichos também muito bonitos. Mas hoje falamos de gafanhotos, que por fezes também chamamos de "faganhotos", e encontrámos para o ciêntista que pesquisou e que veio parar ao nosso blog este belo mini documentário sobre gafanhotos.




Ui, nessa matéria somos especialistas: lendas tailandesas, tal como as massagens, conhecemos quase todas.
Aqui fica a mais antiga lenda tailandesa que conehcemos:
Era uma vez, no antigo sião, um elefante chamado belmiro, que não gostava de comer mangas, porque comia sempe manga a todas as refeições. Não suportando esta situação, fugiu para a floresta, onde se alimentava de bagas e terra. Foi ficando cada vez mais fraquinho, até que um dia, ao desfalecer lhe apareceu em sonho uma açucena, vestida num trapo laranja, e a ler o ramakien, que lhe disse que voltasse para casa, respeitasse sempre os pais, e por ser tão egoista, não pensar que havia quem quisese comer manga e não tivese, havia de carregar com esses mariconsos dos kathoey pró resto da vida...

Aqui termina este post, e já sabem, sempre que quiserem exclarecimentos ou resoluções para os vossos mais difíceis problemas, não hesitem em procurar-nos.
AP

sábado, agosto 11, 2007

Festival da Sardinha 07

Bem, estamos de férias, sim senhor, e o que aconteceu é que ontem fomos visitar um grande evento em Portimão, não pelo seu tamanho ou espectacularidade, mas pelo seu conteúdo: o Festival da Sardinha! Ao entrar, para além do bilhete ser um balúrdio de 4€, disseram-nos que podíamos participar num jogo que servia para ganhar latinhas de patê e constituía-se em andarmos "à pesca" com um camaroeiro roto e com dois azogos lá presos para atraír as latas, mas nós não queríamos saber de pequenas latas de patê e de jogos mesquinhos, então, fomos participar no grande concurso "O Papa Sardinhas" que visa descobrir qual o gajo que consegue comer o maior número de sardinhas no menor tempo, apenas acompanhado por um copito de tinto e um naco de pão caseiro. Nós, mesmo cientes de que não gostamos de sardinhas e nem comemos as barrigas, perguntámos ao orientador do concurso se poderíamos entrar, apenas comendo o miolo do pão molhadinho no suco das sardinhas, sim, porque nós também não comemos côdeas. Ele lá nos deixou participar e nós acabámos por espenicar umas 4 sardinhas, roemos uns nacos de miolo de pão e em acabado o concurso, o único prémio que levámos foi o de maiores fazedores de desperdícios de comida que, acaba sempre por ir parar aos pratos dos gatos vadios de Portimão.
Com odor a pexum e com hálito a sardinha, fomos assistir ao concerto do grande Rui Veloso. A meio do espectáculo, ainda cheios de pão com molhos de sardinha, aprochegam-se de nós 4 pitas 4ever daquelas histéricas. Para tentarem superar o coro do Rui, começaram a gritar tipo brutas, e ainda por cima andavam tão descontroladas que andavam-nos sempre a mexer no rabo. A única razão que nos veio à cabeça foi terem comido sardinhas estragadas. Aí fitamos-lhes com 4 olhares de esguio de tal maneira que resolveram ir pá frente. Entretanto à nossa frente 2 gajos lá dançavam com uma garrafa de tinto, mas a dança era de discoteca, pelos vistos devem ter pensado que estavam no Sasha.
Após 1.30h de concerto lá fomos todos para casa, ainda com os zunidos das pitas e meio tontos de ver a dança dos bêbados... Ah claro e já com fome pois, parece que não mas, uma sardinha mal comida e um naco de pão não chega para uns moces tao musculados e rijos como nós.
AP

quarta-feira, agosto 08, 2007

Esse grande arrabalde que é Londres...

Moçada, peguei-me em mim, e como passar o ano inteiro a aturar bifes no Algarve já me aborrecia, enfiei-me numa avioneta e lá fui eu pa Londres chatear os bifes.
Mal pus os pés em terra, atravessa-me um malçuado dum bife vindo da direita, um pilho daqueles, vindo em contra-mão, que me ia aturpelando, fui atrás dele e dê-lhe ca mala no farolim. Só depois de ter 6 hooligans a correr atrás de mim é que me explicaram que lá anda-se do lado errado da estrada. Vá-se perceber esta gente.
Em seguida, fui meter os tarecos na pousada, para poder ir alarear a pevide devidamente, e aí, querendo limpar a tromba depois de lavar os dentes, vim a descobrir que não tinham lá toalhas, e tive que ir comprar umas. Aquilo lojas tem, mas corremos aquilo tudo e toalhas não havia, porque lá não há supermercados, só há umas merceariazinhas que são dos iranianos. Foi preciso encontrar dois tugas, sujos de tinta, um deles desdentado, para me explicar que eles lá compram tudo por catálogo, até os forfes e as cuecas. Depois disso fui ver lá o turismo daquilo, vi o palácio da rainha (uma barraca ao pé da casa onde mora o cavaco), vi uma praça com anúncios ás luzinhas enxomeada de gente, vi uma ponte muita bonita, com umas torres e vi uma roda gigante do tipo daquela que tem o Zoomarine, só que um bocadinho maior, e vi um museu que tem lá pessoas feitas em plasticina, ou lá o que aquilo é, que depois de secar e ir ao forno, fica rijo.
Estando isto tudo visto, fomos jantar, porque eles lá jantam às 5 pa irem p'rós bares às 6, que fecham às 10 ou às 11. Que é a hora que eu me alevanto da mesa ao jantar num dia normal em Portugal. Na admira que gostem de vir pa cá se embebedar. Gostei daquilo, dos pequenos almoços com feijão e ovo mexido, dos parques com relvinhas cheios de bichedo (ah, e lá os cães não cagam na rua, são bem educados.) e gajas boas era até dizer chega. Fico à espera de um convite de actuação aos Arranhí Pacanherra, para voltar lá.
Arranhí Océrebroquandotavátirarummacaco

(Legenda da foto: Bifes e um relógio muita grande que eles têm lá, mas que tá 4 minutos atrasado, que o meu tá certo pela Sic Notícias.)

segunda-feira, agosto 06, 2007

Recordista de Tentativas de Record Falhadas

Estávamos prestes a ir de fim-de-semana comer uns perceves não sei aonde, quando de repente recebemos uma chamada urgente de um tal senhor que estava prestes a fazer não sei o quê. Guardámos os perceves num taparuére pra depois e fomos até ao local averiguar. Tratava-se de um gajo estranho que estava a tentar bater um record do Guinéce qualquer. E não é que o coitado do homem acabou mesmo por ficar recordista?! Mas por razões diferentes…


sexta-feira, agosto 03, 2007

O E.Leclerc do Parchal Abriu!

Abriu hoje mais um hipermercado (uhuuu!) desta vez um E.Leclerc, desta vez mesmo ao pé de casa, cá mesmo, no Parchal. Sim, apesar de pertencermos a uma vila que nem sequer chega aos 4000 eleitores, já possuímos uma para-farmácia (que é uma espécie de farmácia chunga que só vende chás esquisitos e pau de Cabinda), um Lidl e agora o mais recente E.Leclerc, palavra francesa que cá na região nunca soa como tal, mas sim mais ou menos como isto: “Íclér”.
Sim, eu como bom tuga que sou não podia perder a inauguração deste espaço que, apesar de ter um nome afrancesado, é bem português, não tivesse tal anunciado pelo menos 3 datas para a abertura, que acabaram sempre por ser adiadas. Mas o dia lá chegou e, segundo bocas de populares, exactamente às 8:30 (hora de abertura do recinto), já estava o parque de estacionamento cheio, as entradas congestionadas e as caixas registadoras com filas que chegavam, pelo menos, até à secção dos legumes. Agora pergunto, para quê? Aquilo não vai fugir. E temos na região mais uns 4 ou 5 hipermercados iguais àquele! Enfim… A acalmia há-de chegar e, futuramente, os parchalenses poderão ir fazer compras mais descansados, quando as pessoas se aperceberem que aquele é mais um igual a tantos outros.
Entretanto, devo dar os parabéns ao E.Leclerc, não por ter vindo melhorar a qualidade de vida das pessoas desta região, mas sim por ter empregado uma bela percentagem daqueles a que costumamos chamar de “basofes” que, a partir de agora, já vão poder adquirir os seus estupefacientes através de dinheiro ganho honestamente.
Arranhí Ascostasefiqueicomgarronasunhas

quinta-feira, agosto 02, 2007

E se nós fossemos miúdos do South Park?

Sim, já vimos como seríamos se fossemos Simpsons, mas para prenda de aniversário queríamos mais! Andámos a vasculhar nos confins da Internet até descobrimos como seríamos se fossemos aqueles bonecos tão fixes, tão chatos, tão cabeçudos e tão malcriados da série South Park. E para falar a verdade, não ficámos nada feios, pelo contrário, até estamos muito fiéis. (É claro que nos pusemos mais bonitos, já que não o podemos ser na realidade, que ao menos o sejamos na ficção!)